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Scania 30 G 4×2 faz história no Brasil

A Scania apresenta uma novidade elétrica no Brasil: o modelo histórico 30 G 4×2. Ele será importado da Suécia e terá sua primeira exibição na Fenatran, o principal salão do setor na América Latina, que será realizado de 4 a 8 de novembro, no São Paulo Expo (SP).

“Estamos seguindo mais um passo do nosso compromisso de liderar a transição para um sistema de transporte mais sustentável, firmado globalmente em 2016. O transportador brasileiro terá em suas mãos o mais amplo portfólio sustentável do mercado”, afirma Simone Montagna, presidente e CEO da Scania Operações Comerciais Brasil.

O 30 G tem autonomia de aproximadamente 250 quilômetros, vocação urbana e regional, versão cavalo mecânico 4×2 com 300 kw de potência (310 cavalos) e capacidade máxima de tração (CMT) de 66t.

Além destas características, está equipado com dois pacotes de baterias (num total de 416kWh). A máquina elétrica EMC1-4 dispõe de uma potência de regeneração de 330kW e desenvolve torque de 1.150Nm. Ele complementará a linha sustentável da marca. Portanto, a Scania vai agregar mais uma matriz energética e não substituir nenhuma atualmente comercializada. O Scania 30 G já está na terceira geração de BEV (veículo elétrico a bateria).

Com a introdução do elétrico, o mix sustentável da Scania ficará desta forma: gás comprimido (gnc), gás liquefeito (gnl), biometano e biodiesel B100.

O 30 G tem um carregador CCS2, que suporta até 375kW e 500 A, e capacidade de estar com carga total em aproximadamente 50 minutos. Isso possibilita que os veículos sejam carregados durante intervalos, por exemplo, como o horário de almoço do motorista, aumentando a produtividade.

“Sabemos que a jornada da eletrificação tem pela frente etapas importantes de desenvolvimento em várias áreas, especialmente em infraestrutura, por isso, acreditamos na multimodalidade com diversas matrizes energéticas alternativas ao diesel. E essa multimodalidade passa pelo gás, biodiesel e elétrico. A Scania está estimulando e ajudando a desenvolver os corredores azuis (gás, gnl e biometano) e a cadeia de produção do biometano para caminhões há 5 anos”, finaliza Montagna.

Texto: Sérgio Dias
Fotos: Divulgação

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