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Proteja seu pet das doenças causadas pelas chuvas de março

Mesmo que você não seja fã, certamente já ouviu alguma vez “Águas de Março”, um clássico da música brasileira composto por Tom Jobim em 1972 e imortalizada no dueto com a Elis Regina em 1974. Na coluna dessa semana alertamos os tutores para a frase que diz “são as águas de março fechando o verão” e os cuidados que eles devem ter com seus pets.

Durante a temporada de chuvas que marcam todo o verão e culminam em março, a atenção do tutor com a saúde dos pets deve ser redobrada, pois nesse período a água da chuva pode servir de transporte para bactérias, vírus e parasitas, fazendo com que cães e gatos enfrentem riscos de doenças como leptospirose, dermatites, verminoses e problemas respiratórios.

Na coluna dessa semana alertamos para a necessidade de cuidados especiais com os pets em meio ao tempo úmido, para o tutor consiga manter a saúde e o bem-estar dos animais de estimação, sempre com informações úteis para garantir segurança e conforto nos períodos chuvosos.

Em primeiro lugar, é muito importante que os pets estejam protegidos nos dias chuvosos, preferencialmente em locais elevados. “Outro cuidado importante é evitar que o pet beba água empoçada de chuva e se possível banhar para higienizar e secar o pet após contato com essa água’’, explica Talita Michelucci Ribeiro, médica veterinária e analista de educação corporativa da Cobasi.

Caso aconteça de o pet ter contato com a água da chuva, é importante que o tutor observe seu comportamento nos dias seguintes e fique atento a sinais como falta de apetite, febre, vômito, apatia, coceira na pele, espirros, secreção nos olhos, latido ou miado com ronquidão, que podem indicar a necessidade de um cuidado veterinário.

Embora essas doenças sejam mais comuns na temporada de chuvas, elas não são exclusivas desse período, por este motivo é importante que os cuidados preventivos sejam tomados durante o ano todo como vacinação sempre em dia, vermifugação regular, evitar que o pet beba água de poça d´água, e higienização das patas assim que retorna de passeios na rua, por exemplo.

Mesmo os cães e gatos que permanecem dentro de casa podem ser afetados em menor escala, pois os tutores têm acesso à rua. Nesses casos, também é essencial manter a atenção aos cuidados preventivos.

Vacinas múltiplas são recomendadas para garantir a proteção dos pets, e veterinários clínicos podem oferecer orientações específicas sobre o esquema de vacinação mais adequado. A vermifugação frequente, com produtos de amplo espectro disponíveis no mercado, também é uma prática importante para a saúde dos animais.

Texto: Sérgio Dias

Fotos: Pixabay

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