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Inversores híbridos, baterias acessíveis, painéis mais eficientes: o que o brasileiro encontra no mercado solar ainda em 2024

Quase que diariamente os números relacionados ao segmento de energia solar crescem no país. O Brasil já instalou 2 GW de energia solar este ano, considerando sistemas de geração distribuída e usinas de grande porte, equivalente a 17% de toda a capacidade do país, de acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). “Os sistemas de pequeno porte ainda lideram, segundo a Absolar. Os números comprovam um segmento promissor, mas que de forma prática ainda confunde bastante quem não está inserido no setor. Na ponta, os três principais questionamentos sempre são: custo x benefício, durabilidade e tecnologias recentes”, explica Junior Helte, CEO do Grupo HLT.

Dados do relatório Global Market Outlook for Solar Power 2023-2027, publicado pela SolarPower Europe, apontam que até 2027 o segmento deve crescer mais 2,3 terawatts. À frente de empresas de geração distribuída, produção de sistemas fotovoltaicos e acessórios de instalação com a HELTE, INIMEX e Ângulo, o CEO explica três movimentos recentes e importantes que podem e devem ser considerados quando o assunto é geração de energia solar: tecnologia HJT para eficiência e melhoria no coeficiente de temperatura; inversores híbridos tornando a geração solar cada vez mais independente e redução dos valores das baterias, disponibilizando menor custo de armazenagem. “Eficiência e armazenagem estão entre as principais lacunas do setor, até então com custos elevados. Contudo de 2023 em diante, está ocorrendo uma redução drástica no custo das baterias, sendo de 29% no ano passado, atingindo 35% no primeiro trimestre de 2024”, aponta Helte.

TECNOLOGIA HJT

A tecnologia HJT com eficiência superior a 23% é a protagonista da vez, de acordo com Junior Helte. “Além da eficiência que é um grande diferencial no mercado, tem coeficientes de baixa temperatura, funcionando bem em temperaturas altas com menos perdas. É uma tecnologia inovadora até mesmo quando consideramos o mercado mundial. Antes vista apenas em grandes usinas, agora irá compensar também para geração distribuída”, antecipa.

INVERSORES HÍBRIDOS

Os inversores são peças-chave que transformam a energia elétrica gerada pelos painéis solares de corrente contínua (CC) em corrente alternada (CA), permitindo assim seu uso em diversos ambientes: residenciais, comerciais, industriais, etc. No caso dos híbridos, que devem se destacar ainda mais daqui em diante, eles permitem não apenas a conexão à rede de distribuição e a outras fontes de geração, mas também a um banco de baterias, que irá prometer ainda mais economia e sustentabilidade no uso da energia solar. “É uma tecnologia necessária principalmente para a utilização em locais que sofrem com altas quedas de energia. Ela oferece a flexibilidade de poder estar conectada à rede elétrica, no entanto pode utilizar de outras formas de geração, sem injetar energia à rede externa. Também permite utilizar o sistema de armazenagem, como o banco de baterias, conferindo autonomia”, diz Junior Helte.

BATERIAS 35% MAIS BARATAS

No Brasil, a demanda por sistemas de armazenamento de energia solar tem crescido exponencialmente devido a mudança da legislação, buscando alternativas tanto ao aumento do valor da energia, quanto permitindo a independência do crescente aumento da taxa de distribuição. Os sistemas de armazenamento permitem o uso da energia solar mesmo em momentos sem geração, como à noite ou em dias nublados, além de promoverem a independência das redes de transmissão locais. As baterias convencionais mais vendidas são as estacionárias, seladas de chumbo ácido e com destaque para as íon de lítio, por sua segurança, adaptação e qualidade de pequenos a grandes sistemas.

“As baterias de íon de lítio, impulsionadas pelo desenvolvimento da indústria de veículos elétricos, são as mais eficientes para armazenamento de energia, destacando-se por sua vida útil, segurança, baixa manutenção, design e garantia. Além dessas, existem as baterias de fluxo e as de sódio-níquel-cloreto (ou bateria de sal fundido) que ainda estão em fase experimental, mas prometem ser alternativas viáveis no futuro, pelo baixo custo e acessibilidade”, finaliza o CEO do Grupo HLT, Junior Helte.

SOBRE O GRUPO HLT – O Grupo HLT é formado pelas empresas HELTE, INIMEX e ÂNGULO e opera no segmento de energia solar fotovoltaica com a produção de equipamentos e distribuição. Em 2023 atingiu 1 GW de geração distribuída com a HELTE, além do faturamento de 1 bilhão em 2022. Para atender com excelência seus parceiros, conta com centros de distribuição espalhados pelo país e logística própria.

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