Será que é uma boa ideia legalizar apostas em jogos de azar? De modo racional e livre de preconceitos, há diferentes razões para acreditar que a iniciativa traga bons avanços à sociedade.
Ao mesmo tempo, vale lembrar que as apostas são permeadas por diferentes preconceitos, alimentados desde a sua proibição em 1946, na Ditadura Militar. À época, o militar Eurico Gaspar Dutra utilizou o Decreto-Lei 3.688/41 e o argumento da degradação moral e da dependência em apostas para que os jogos de azar fossem proibidos no Brasil.
Ainda hoje, esse tipo de argumento é utilizado no país. A exemplo, a ideia de legalizar os jogos de azar provocou forte reação da Frente Parlamentar Evangélica (FPA), que já se antecipou e afirmou ser contrária a qualquer tipo de regulamentação das apostas esportivas e cassinos no Brasil.
Felizmente, além dos argumentos morais contrários à ideia de legalizar o jogo, há argumentos que favorecem as apostas regulamentadas e mostram o lado positivo desse tipo de entretenimento. As casas de apostas e os novos cassinos no Brasil geram empregos, movimentam a economia e, legalizados, ajudarão na arrecadação de impostos. Esses breves motivos mostram que a ideia é boa. Entenda mais a seguir!
Por que legalizar apostas é bom?
A legalização das apostas gera postos de trabalho, aumenta a arrecadação do Governo, dá mais transparência e segurança aos apostadores, e incentiva o turismo, quando liberado também os cassinos físicos. Tudo isso mostra que a ideia de legalizar jogos de azar pode ser positiva!
Os postos de trabalho estão diretamente ligados à abertura de empresas no país. Pensando em empregos, redatores, jornalistas, assessores de imprensa, desenvolvedores e atendentes são alguns exemplos de contratação.
Em relação à arrecadação, as empresas com sede no Brasil pagariam seus respectivos impostos, aumentando a receita federal e estadual. Com a provável regulamentação das apostas esportivas, estima-se que a arrecadação fique entre 3 a 6 bilhões em 2024, segundo o Ministério da Fazenda.
Além disso, a legalização das apostas aumenta a transparência e a segurança dos apostadores. Na prática, o próprio Estado pode definir diretrizes para que as apostas sejam sempre proveitosas aos usuários da casa de apostas e cassinos.
Por fim, vale mencionar também o turismo. Muitos países liberam cassinos presenciais por ser um importante equipamento turístico, como Estados Unidos, Portugal, China, Mônaco e Curaçao.
Como era o Brasil com cassinos presenciais liberados?
Entre 1933 a 1946, o Brasil passou a liberar cassinos presenciais e os principais destinos turísticos do país possuíam algum estabelecimento dedicado às apostas. Naquele período, acreditava-se que havia 71 cassinos operando no país e gerando mais de 60 mil empregos diretos e indiretos.
Por que legalizar jogos de azar pode ser ruim?
Além dos argumentos morais, a ideia de legalizar jogos de azar encontra resistência por conta da possibilidade de ajudar na lavagem de dinheiro e também visto o risco da dependência em jogos de azar, este último o ponto mais sensível e importante.
A lavagem de dinheiro não chega a ser um problema. Com diretrizes fortes e duras, as marcas e o próprio Governo têm capacidade de coibir esse tipo de ação.
Em relação à dependência em jogos de azar, esse problema de saúde pública pode ser coibido ao definir diretrizes de propaganda e de responsabilidade por parte dos cassinos. Fora do Brasil, há bons exemplos de como lidar com o vício em apostas, cedendo canais de apoio e impondo limites aos apostadores.
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