Nos últimos anos, o número de separações entre pessoas acima de 50 anos, conhecido como divórcio cinza, tem aumentado significativamente, desafiando a ideia de que casamentos longos devem ser mantidos a qualquer custo.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), atualmente cerca de 30% dos divórcios no Brasil ocorrem após os 50 anos, um índice que, em 2010, era inferior a 10%.
Esse fenômeno, conhecido como “divórcio cinza” ou “grey divorce”, é uma tendência que também se observa em outros países, como os Estados Unidos e a Europa.
O que gerou o aumento do divórcio cinza?
Um dos principais fatores para esse aumento é o prolongamento da expectativa de vida, aliado à aposentadoria e ao empoderamento feminino.
As pessoas, especialmente as mulheres, agora têm mais tempo e liberdade para investir em si mesmas, o que pode levar à reflexão sobre o casamento, especialmente quando os filhos já são adultos e, muitas vezes, vivem sozinhos.
Para muitos, a percepção de que ainda têm várias décadas pela frente torna o momento ideal para buscar novos rumos na vida, seja no aspecto pessoal ou em novos relacionamentos.
Além disso, a crescente valorização da independência feminina tem sido uma força motriz por trás dessa mudança. O empoderamento feminino contribui para que as mulheres se sintam mais seguras de suas próprias decisões e não tolerem mais relações que não atendem mais aos seus desejos e necessidades.
Esse movimento de autoafirmação permite que as mulheres, independentemente da idade, se sintam capazes de recomeçar, buscar novos objetivos e realizar sonhos que haviam sido adiados durante o casamento.
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