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Conheça a raiva, doença que não tem cura e pode levar o Pet à morte

O Dia Mundial da Raiva, realizado no dia 28 de setembro de cada ano, é uma iniciativa da Aliança para o Controle da Raiva, muito se fala sobre os perigos da raiva canina, contudo, pouco se sabe como essa doença afeta os animais.

A raiva é uma zoonose infecciosa aguda que atinge os mamíferos, comprometendo o sistema nervoso central. Os principais transmissores da doença são morcegos, guaxinins, gambás e macacos, que contaminam os cães de forma acidental. O contágio ocorre por meio da troca de secreções, contato sanguíneo ou mordida. Como a doença causa agressividade, a mordida é a principal forma dos animais infectados passarem o vírus adiante. Porém, se o pet tiver um ferimento na pele e entrar em contato com secreções contaminadas ele também pode se infectar.

O vírus age primeiro no sistema periférico do cão, ou seja, no local da mordida. Depois, ele se replica pelo organismo até atingir o cérebro, causando uma série de reações neurológicas.

A salivação excessiva, comumente associada a raiva canina é apenas um dos sinais apresentados pelo pet. Os primeiros sintomas da doença aparecem cerca de três a seis semanas após o contágio.

A evolução do quadro clínico se divide em dois estágios, popularmente conhecidos como raiva furiosa e raiva paralítica. Na primeira fase, os animais apresentam alterações comportamentais, como medo, excitação, depressão e, principalmente, agressividade, que é um dos sintomas mais comuns da patologia. Essa fase dura em média quatro dias. Após esse período, os sintomas neurológicos se acentuam. O cão pode apresentar dificuldade de engolir, salivação excessiva, falta de coordenação nos membros e paralisa. Os sintomas da doença se apresentam de forma lenta e progressiva, mas são inevitavelmente fatais.

A raiva canina não tem cura, apenas tratamento para a enfermidade em humanos e as chances de cura são mínimas com muitas sequelas neurológicas. Por isso, a vacinação é a única forma de manter os animais protegidos. No caso dos filhotes, é indicada a vacinação contra a raiva a partir do quarto mês de vida. Depois, será necessário imunizar o animal anualmente, junto com as demais vacinas indicadas pelo médico-veterinário.

Quem adotou um pet adulto e não sabe seu histórico de imunização também deve procurar orientação de um profissional para deixá-lo protegido. É importante reforçar que a revacinação anual deve ser realizada dentro do prazo indicado pelo médico-veterinário. Atrasar ou não realizar a imunização do pet o deixará vulnerável para o contágio pelo vírus da raiva.

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