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Fogão a gás

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Esta história não se passou comigo, mas sempre será minha, por escolha egoísta mesmo de quem recebe de herança um conto pessoal que torna viva a incorpórea presença do seu ator. A atriz, minha avó, de instransponível vivência, remediou a inquietude que originou a pergunta de caráter — ainda que acidental — tiranicamente exclusivo: “vó, me conta um acontecimento que marcou muito sua juventude”. Um nó atado na vida. Refleti apenas muito depois sobre a opressão que tal inocente questionamento pode causar sobre um ser humano, ainda mais os de longa data; pois quando se apela para o restrito número “um”, ele comprime os episódios que nos moldaram a vida, muitos deles experimentados durante a juventude.E é terrivelmente desolador ter que escolher dentre os filhos apenas um para amar. A maior parte das pessoas escolherá irremediavelmente os bons momentos que lhes encantaram o coração juvenil; mas como se pode com a consciência tranquila abandonar no alto mar de ferrugem as adagas que em nossas almas fundo perfuraram, e cujo resultado, depois de amadurecida cicatrização, é o edifício sólido de que somos feitos? É, portanto, um terrível questionamento que se pode fazer.

            E se, ainda, numa demonstração de brandura face à minha ingênua rudez, como se faz com uma criança que pergunta num velório por quê as pessoas morrem, minha avó tivesse escolhido em resposta a memória que me contou, só hoje, após a refletida análise, posso lhe agradecer. E o faço assim, textualmente, pois esta história, ainda que seja minha, não me diz respeito. Minha avó sempre me ensinou muito. Ela respondeu, depois de pensar um pouco: “ah, eu não sei, mas acho que… eu me lembro bem do dia que papai comprou um fogão a gás. Era todo vermelho, um forno pequeno, os pés arrastavam arranhando o piso da cozinha e deixavam mamãe louca. Mas nem ela ficou tão impressionada quanto eu quando comprovamos que o fogão novo não deixava preto o fundo das panelas; vivíamos acostumadas com a sujeira fumacenta do forno à lenha. Era tão mais fácil de limpar, depois. Ficamos encantadas.” E caímos em duplo silêncio: ela, sob o torpor da memória agradável, dava espaço à resposta, que não veio logo. Hoje temo que este tempo lhe tenha crescido demais numa parente, porém falso, desencanto; e, ao contrário, eu me encontrava cativado com tal singela recordação.

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            No entanto, surpreendi-me quando ela continuou a contar: “quando seu avô chegava em casa como outro que não ele, equilibrando a casa torta, eu me lembrava das chamas claras do fogão da minha juventude. Era linda a cor vermelha. O rosto dele fervia. Também o meu, depois. Eu pensava que, pelo menos, no dia seguinte eu ia cozinhar sem esfumaçar as panelas. Nosso fogão também era a gás, mas eu fingia que cozinhava naquele da mamãe. E aí, enquanto ele se curava das curvas da vida, eu me firmava no cozimento limpo dos dias claros. Era de noite que a lenha queimava.”

            O entorpecimento me afligia, gelado. Não era, vejo hoje, digno daquela sensação colérica, visto que nem minha avó se lembrava abrasada daqueles tempos de antes da viuvez. Aquietei-me a ouvir, num olhar que a indagava a prosseguir. Acho que ela entendeu, pois procedeu: “ah, não, não tem muito mais. Eu já estou contando causo além da conta. Não fique amuado, nem nada, porque no outro dia estava bem. Mesa cheia e panela limpa. Hoje, passou.”

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            Depois, nos separamos. Minha avó ficou na cozinha e eu sumi de mim mesmo, numa espécie de culpa arrastada. Daquele dia não me lembro de nada, só de minha avó na cozinha, a conversar comigo em frente ao fogão do qual não posso me recordar a verdadeira cor, mas que em minha memória se impregnou escarlate. À tarde, passei novamente em sua casa, com a desculpa de tomar um café vigilante; precisava certificar-me. Em verdade, precisava mesmo aliviar o peso que sentia desde a manhã, da crueldade que lhe havia praticado. Certamente, minha avó já havia tido — e vencido — sua fatia da crueza do mundo. Tinha terminado o café, quando ela retomou nossa conversa de antes como se não houvesse se entreposto entre nós, até então, tempo e distância quaisquer. “Ainda sobre aquilo que você perguntou”, ela disse, “é engraçado como aquela cor ficou marcada na minha cabeça. Um vermelhão realçado, mais bonito que batom e esmalte, e embelezava inclusive os outros móveis da cozinha. As paredes eram de azulejo azul claro, cor do céu de clarinho; acho que você não chegou a visitar a casa da sua bisa assim, né? Hoje está tudo reformado lá. A mulher que alugou, pediu. Mas era bonita, eu me lembro como se fosse ontem, mesmo sendo mocinha, na época. Era simples de tudo, mas o brinco era o fogãozinho a gás”. Fez uma pausa, e progrediu: “depois, quando seu avô morreu, me vinha aquele tempo bom em que a gente nem sabia o que era paixão. Vinha a memória do fogão vermelhinho dar remédio de esquecimento. Foi nessa época que eu tentei comprar da sua bisa o fogão antigo, mas ela disse que já o tinha vendido ao ferro-velho e que tinha comprado um novo com o que somou da aposentadoria. Então ficam só as lembranças dele…”

            Termino por aqui este vigoroso relato de vida que ainda hoje não descarregou de meus ombros a culpa em sua totalidade. Diante da última frase que me lembro daquela conversa poética, simbólica, neste exato ponto minha mente se rendeu e decidiu encerrar o registro. Daquele dia, não me surge mais nada, mas me sobressai a delicada sensação de que, amparado, eu dava meus primeiros passos rumo à sobriedade da vida.

Matheus Zucato

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A alimentação e a economia circular 

Dia Mundial da Alimentação

Você já se perguntou de onde vem a comida que vai parar no seu prato? Se aquilo que você come vem de perto ou não? Se é mesmo saudável ou fresco? De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), os alimentos in natura, ou minimamente processados, são a base ideal de uma alimentação adequada. Eles são obtidos diretamente de plantas ou animais, com o mínimo ou nenhum tipo de processamento.

Ao sairmos em busca desses ingredientes nas compras, nossa preocupação deve se estender para além do sabor e da qualidade. Ponderamos o preço dos produtos, a distância até o local de compra, o tempo de deslocamento, o que engloba a emissão de carbono neste transporte, e diversos outros fatores que fazem parte da equação de um consumo mais sustentável. Estes são somente alguns dos muitos aspectos que nos possibilitam pensar a relação entre alimentação e Economia Circular.

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Ao falarmos sobre economia circular na alimentação, não podemos deixar de mencionar a importância de reduzir o desperdício e repensar o ciclo de vida dos alimentos. Isso inclui a maneira como lidamos com resíduos e embalagens. A busca por alimentos não embalados, ou que utilizem embalagens sustentáveis, em conjunto com a redução do desperdício são elementos-chave desta equação.

Ao olharmos para o nosso prato de comida, todos os dias, devemos celebrar. Ele é resultado do trabalho de dezenas, centenas de pessoas em parceria com o ambiente. Conhecer cada melhor toda essa cadeia, da produção ao eventual descarte, deve nos fazer refletir sobre questões éticas relacionadas à disponibilidade, ao acesso e, ao mesmo tempo, a todo o desperdício que ainda existe.

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Afinal, a circularidade não se limita apenas à produção de alimentos, mas também ao que fazemos com as sobras de comida e embalagens após o consumo. A adoção de práticas de “lixo zero” em nossas casas e o apoio a iniciativas de reciclagem e reutilização de embalagens contribuem significativamente para a construção de uma economia mais circular e sustentável.

Podemos e devemos fazer melhores escolhas todos os dias. É um aprendizado permanente na direção de zerar a quantidade de resíduos que produzimos e garantir acesso a alimentação saudável e de qualidade para todos. Ou seja, uma alimentação circular enquanto garantia de qualidade ambiental e direito humano.

*Edson Grandisoli é embaixador e coordenador pedagógico do Movimento Circular, Mestre em Ecologia, Doutor em Educação e Sustentabilidade pela Universidade de São Paulo (USP), Pós-Doutor pelo Programa Cidades Globais (IEA-USP) e especialista em Economia Circular pela UNSCC da ONU. É também co-idealizador do Movimento Escolas pelo Clima, pesquisador na área de Educação e editor adjunto da Revista Ambiente & Sociedade.

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A vida é muito curta para ser pequena

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Temos empregos que odiamos para comprar coisas que não precisamos.

Tyler Durden, de “O clube da Luta”

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Outro dia eu tinha dezessete anos, estava aprovado no vestibular e tinha a vida toda pela frente; hoje acordei com sessenta anos e, olhando para trás, percebi que “de zero a dez” minha vida é no máximo nota quatro.

É verdade que tenho filhos de caráter e formação extraordinários, mas o mérito é grandemente da Celinha, do Notre Dame e da espiritualidade que envolvia a escola, do CISV, que abriu um mundo de possibilidades para eles e das relações afetivas e acolhedoras da família.

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Transcrevo os versos do Cazuza, Poeta da minha geração, para descrever o que senti na manhã que acordei surpreso com sessenta anos:

Os meus sonhos
Foram todos vendidos
Tão barato que eu nem acredito
Ah, eu nem acredito

Que aquele garoto que ia mudar o mundo
Mudar o mundo
Frequenta agora
As festas do Grand Monde

Fato é que o tempo aqui no planeta é bem curtinho e acabamos desperdiçando o nosso tempo em coisas das quais não gostamos e deixando “para depois” aquilo que de fato amamos, sentimento sintetizado pelo poema dos Titãs:

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Devia ter amado mais
Ter chorado mais
Ter visto o sol nascer
Devia ter arriscado mais
E até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer

Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr
Devia ter me importado menos
Com problemas pequenos
Ter morrido de amor

Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr

Assustado com a minha condição de idoso – definida pela Lei Federal 10741/2003, mais conhecida como Estatuto do Idoso -, tenho “pensado na vida”, no caminho que percorri, no caminhar e nas companhias.

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A nossa vida é marcada pelo tempo e pelo medo, pelo tempo que nos resta e pelo medo de não alcançarmos sucesso; tenho tido flashes de momentos que tiveram ou tem significado na caminhada; lembrei de uma conversa que tive com o meu tio Chico dentro da piscina da casa dele; ele me perguntou: “Você está feliz com a faculdade, gostando do curso?”, respondi afirmativamente, mas ressalvei “tenho medo apenas da mediocridade”; ele respondeu: “esse é um medo bom. Estude, estude mais e depois estude mais um pouco, mas não apenas Direito”, depois desse conselho o medo passou.

Mas o fato é que, aos sessenta anos, o tempo que gastei, cooptado pela lógica médio-classista, me fez correr atrás de coisas que não tem relevância alguma; e, o que mais tem “doído”, é a certeza de que gastei tempo demais colocando meu apenas o conhecimento e a alma para solucionar questões que não me diziam respeito, especialmente no âmbito profissional; e a retribuição? nada além dos honorários e algumas vezes nem isso.

O susto me alertou não apenas de que a vida é curta, mas que eu gastei tempo demais com coisas desnecessárias; a ideia de finitude e mortalidade não me perturba, apenas não quero mais gastar tempo de forma equivocada. A consciência da mortalidade não é negativa, pois como disse o Cortella: “é essa consciência que nos desperta da letargia”, algumas pessoas, contudo – e não são poucas – se distraem em relação a isso e como escreveu Chico Buarque:

Vida, minha vidaOlha o que é que eu fizDeixei a fatia mais doce da vidaNa mesa dos homens de vida vaziaMas, vida, ali, quem sabe, eu fui feliz

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Tive uma sócia, de triste lembrança, que dizia: “não conheço ninguém que goste tanto de voltar para casa após o trabalho”, ela dizia isso porque, raramente, eu participava de happy hours; de fato, prefiro voltar para casa; gostava de encontrar os meninos, a Celinha, o Jow, o Tommy, o Ditão e o Marreta (nossos cachorros, que estiveram conosco por todo o tempo de suas vidas), meus livros e o caos criativo e criador que uma casa cheia de histórias nos oferece.

Passei tempo demais vivendo uma vida pequena, no ritmo das pequenas coisas falsamente urgentes e deixando de lado o que é de fato importante. Podemos ser condescendes conosco – o que é, inclusive uma tendência humana, tão humana -, e dizer que vivemos um tempo quem que tudo é apressado, que temos uma agenda lotada de compromissos profissionais e sociais, que a conectividade exige de nós insanidade, etc e tal; tudo isso é verdade, mas o fato é que tudo na vida são escolhas nossas.

Escolhas ruins, nos levam a caminhos ruins e a resultados piores ainda.

Observo as novas gerações, escravos e escravas do número de “likes” e “unlikes” que se tem, isso faz com que haja não só ausência de tempo, mas uma perda de tempo. Não se trata de afirmar que toda rede social e tecnologia é ruim e seja, em si, uma perda de tempo, mas a não utilização com parcimônia, inteligência e uma medida boa, faz com que se perca um tempo imenso ao dar retorno apenas para não chatear a outra pessoa. Isso faz com que, a vida que é curta, vá se apequenando exatamente pela ausência de capacidade de cuidar daquilo que é importante. Mas a questão do uso da tecnologia vamos tratar noutro momento.

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A reflexão de hoje caminha, mesmo que caótica, para chegar a uma frase de Benjamin Disraeli, 1.º Conde de Beaconsfield, que foi um político Conservador britânico, escritor, aristocrata, além de Primeiro-Ministro do Reino Unido em duas ocasiões: “A vida é muito curta para ser pequena”.

Pedro Benedito Maciel Neto, 60, advogado e pontepretano, sócio da www.macielneto.adv.br[email protected]

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Combate à Prostituição Infantil: Desafio Brasileiro

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O Brasil enfrenta um desafio persistente no combate à prostituição infantil, um problema social grave que afeta crianças e adolescentes em todo o país. Segundo dados da Polícia Federal, as ocorrências de exploração sexual de menores têm mostrado números alarmantes, exigindo ações efetivas tanto das autoridades quanto da sociedade civil. A prostituição infantil, além de ser um crime hediondo, viola direitos fundamentais, colocando em risco o futuro de muitos jovens brasileiros.

A complexidade desse fenômeno é evidente, dada a sua relação intrínseca com fatores como pobreza, falta de educação e vulnerabilidade social. Em muitos casos, crianças são coagidas ou seduzidas para a prática, encontrando na prostituição uma falsa saída para problemas econômicos e familiares. O governo brasileiro, em parceria com organizações não-governamentais, tem desenvolvido programas de prevenção e conscientização, visando educar a população sobre os perigos e as consequências legais envolvidas.

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As operações de repressão, lideradas pela Polícia Federal em conjunto com as polícias estaduais, são fundamentais para o combate direto à prostituição infantil. Através de investigações e ações de inteligência, muitas redes de exploração sexual de menores têm sido desarticuladas. Estas operações frequentemente revelam a conexão de tais redes com outros crimes, como tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, ampliando o escopo da luta contra a exploração sexual infantil.

A legislação brasileira é rigorosa no que diz respeito à prostituição infantil. A pena para quem explora sexualmente crianças e adolescentes pode chegar a 10 anos de prisão. No entanto, a eficácia da lei depende de sua aplicação consistente e de um sistema judiciário ágil. O fortalecimento das instituições responsáveis por garantir a justiça é, portanto, um aspecto crucial na luta contra essa chaga social.

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Além da ação governamental e policial, é essencial o envolvimento da sociedade. A conscientização pública sobre a gravidade da prostituição infantil e a promoção de uma cultura de proteção aos direitos das crianças e adolescentes são passos fundamentais para erradicar esse mal. O engajamento da mídia, a educação e o apoio da comunidade são ferramentas valiosas nesse processo.

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