O início do verão, que ocorre em 21 de dezembro no Hemisfério Sul, vem acompanhado da expectativa da população por dias quentes e ensolarados.
Este ano, no entanto, meteorologistas apontam para a influência do fenômeno La Niña em território brasileiro, o que pode afetar as temperaturas e chuvas nos próximos meses. Em entrevista à Rádio USP, o professor Ricardo de Camargo, do Departamento de Ciências Atmosféricas do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP, comenta as previsões para a estação.
De forma contrária ao cenário atual da primavera, que ocasionalmente apresenta baixas nas temperaturas devido à atuação de frentes frias no País, o tempo quente deve predominar no verão.
De acordo com Camargo, as ondas de calor, períodos em que as temperaturas se mantêm excessivamente altas, também são improváveis: “A expectativa é que as temperaturas alcancem os patamares típicos dessa época do ano, sem grandes anomalias”, diz o professor.
A incerteza nas previsões para o verão recai sobre as chuvas: “Este ano, esperamos pela influência da fase negativa do fenômeno El Niño, também conhecido como La Niña. Sua ocorrência representa um resfriamento das águas superficiais do Oceano Pacífico Equatorial Leste, próximo às Américas, o que altera consideravelmente a circulação atmosférica no continente”, explica Camargo.
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