No incio da tarde dessa quinta-feira (11), o governador João Doria (PSDB), no Palácio dos Bandeirantes, anunciou que todo o Estado de São Paulo passa, a partir do próximo dia 15 (segunda), para uma fase emergencial do Plano São Paulo – a mais restritiva de todas já praticadas para o enfrentamento ao novo coronavírus
“Chegamos ao momento mais crítico da pandemia, mesmo com todos os esforços que temos feito”, afirmou Doria.
As medidas anunciadas tem como objetivo o distanciamento social e prosseguem até o dia 30 de março. Mais 14 atividades econômicas passam a sofrer restrições de funcionamento, obrigando 4 milhões de pessoas – segundo o Governo do Estado – a permanecerem isoladas.
Os serviços de retirada de todos os tipos, lojas de materiais de construção, celebrações religiosas coletivas e atividades esportivas coletivas estão proibidas nesta fase. Órgãos públicos serão obrigados a colocar os servidores em tele-trabalho.
As escolas estaduais ficarão abertas apenas para distribuição de materiais, alimentos e chips, todos com agendamento. Os recessos de abril e outubro foram antecipados para o período da fase emergencial.
Para os diferentes setores da economia, o Governo do Estado também está exigindo o escalonamento nos horários de entrada no trabalho para evitar aglomerações no transporte coletivo: trabalhadores da indústria – 5h às 7h; trabalhadores de serviços – 7h às 9h; trabalhadores do comércio – 9h às 11h.
Outras medidas tomadas:
Toque de recolher das 20h às 5h;
Proibição de uso de praias e parques;
Proibição completa de qualquer aglomeração;
Uso de máscaras em ambientes internos e externos;
Até o momento, 53 municípios paulistas estão com 100% de taxa de ocupação de leitos voltados à Covid19 – a média no Estado é de 87,6% até o meio-dia desta quinta (11).
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