O Grupo de Atuação Especial de Proteção ao Meio Ambiente (GAEMA) do Ministério Público de São Paulo havia movido 42 ações civis públicas buscando decretar intervenções em 52 áreas de risco em São Sebastião antes da tragédia causada pelas chuvas no último fim de semana no litoral norte paulista, que deixou pelo menos 50 mortos.
O procurador-geral de Justiça de São Paulo, Mario Sarrubbo, afirmou que essas ações buscavam reduzir os riscos aos moradores da cidade e se adaptar aos eventos extremos relacionados ao clima.
Um documento elaborado pelo GAEMA em março de 2021 já alertava para a ocupação desordenada dos morros na Barra do Sahy, que era uma “verdadeira tragédia anunciada” em uma região suscetível a movimentações de terreno e escorregamento de terra.
A Vila do Sahy, habitada principalmente por uma população de baixa renda e alta vulnerabilidade social, fica em uma área congelada, onde não deveria haver novas construções. A ocupação dessa área cresceu nos últimos anos por falta de fiscalização municipal e por impulso dos megaempreendimentos na região.
O GAEMA destacou que essa ocupação irregular ocorreu em todos os bairros de São Sebastião, visando principalmente a especulação imobiliária e a ocupação de áreas de preservação prioritárias.
Com informações da Agência Brasil EBC
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