São Paulo

Greve geral no funcionalismo público de São Paulo nesta terça (28/11)

No próximo dia 28, trabalhadores de diversos setores do funcionalismo público do estado de São Paulo irão aderir a uma greve geral, manifestando-se contra os projetos de privatização em curso, como os da Sabesp, Metrô e CPTM, liderados pelo governador Tarcísio de Freitas. Mais de 40 entidades, incluindo Metrô, Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), uniram-se para protestar, sendo que uma paralisação conjunta já ocorreu em 3 de outubro.

A presidente do Sindicato dos Metroviários, Camila Lisboa, destaca a importância da união das entidades diante da aceleração dos projetos de privatização, sem consulta à população. Ela ressalta a necessidade de um plebiscito oficial sobre a privatização da Sabesp e do transporte, considerando o impacto nas linhas de metrô privatizadas desde o início de 2022.

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O secretário de finanças do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), Roberto Guido, enfatiza a visão de que as privatizações representam a destruição do Estado, incentivando a mobilização de diversos segmentos.

Desafia o governo a realizar um plebiscito para compreender a posição da população, apontando para a rejeição de encarecimento de serviços essenciais e precarização de setores públicos.

Com a Sabesp no foco do governo estadual, a maior preocupação das entidades é o projeto de desestatização, que recebeu aval durante reunião conjunta de comissões da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). O relatório favorável, com 27 votos, abre espaço para discussão no Plenário.

A vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Água e Esgoto e Meio Ambiente do Estado de São Paulo (Sintaema), Helena Maria da Silva, destaca os riscos para a Sabesp, alertando sobre a mudança radical na gestão e a possível precarização dos serviços com a predominância da iniciativa privada. Ela ressalta também os impactos negativos para os trabalhadores, como demissões e precarização das condições laborais.

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