Os reflexos da rebelião realizada pelos presos no Complexo Penitenciário Campinas-Hortolândia, que mantiveram três agentes como reféns por 20 horas, passaram a noite posterior à manifestação com acesso restrito aos pátios dos pavilhões, já que as portas das celas foram danificadas. O presidente do Sindicato dos Agentes de Escolta e Vigilância Penitenciária do Estado de São Paulo (Sindespe), Antonio Pereira Ramos informou que quatro alas foram confinados em duas e parte deles dormiu no chão. De acordo com o Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), já iniciou a reforma da unidade prisional.
Segundo Ramos uma das reivindicações é a substituição da atual diretoria e o fim da superlotação carcerária. Um levantamento do SAP, a capacidade da unidade é de 855 vagas, mas comporta atualmente 1.897 detentos.
A situação com certeza está sub-humana. O que tem que ocorrer é a transferência de pelo menos 1,3 mil presos, destacou o presidente do sindicato. Até a noite de ontem, a SAP não confirmou se haverá transferências.
Ramos revelou, ainda, que foi colocada uma grade em dois buracos abertos pelos detentos para impedir a circulação entre os pavilhões. Foi colocado uma grade e os presos estão soltos nos próprios pavilhões, disse. Ainda segundo a SAP, informou que as obras de reforma da penitenciária iniciaram ontem e que elas seguem operando dentro dos padrões de segurança estabelecidos.
Por: Alessandro Granda
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