A Polícia Federal (PF) de Campinas executou na manhã desta terça-feira (18) uma operação em cinco cidades do estado de São Paulo para combater fraudes em impostos que superam R$ 1 bilhão. A operação, denominada “Crédito Pirata“, revelou um esquema em que créditos falsos eram utilizados para compensar débitos com a Receita Federal. Empresários estão entre as vítimas do grupo criminoso.
A investigação teve início após a descoberta de uma empresa em Hortolândia que usava créditos falsos para abater débitos tributários. A empresa é suspeita de integrar uma organização criminosa especializada no envio de declarações fraudulentas de compensação de débitos à Receita Federal. A magnitude das fraudes levou a PF a realizar uma operação abrangente.
Na madrugada de hoje, 30 policiais federais e 17 servidores da Receita Federal começaram a cumprir sete mandados de busca e apreensão, expedidos pela 9ª Vara Federal de Campinas, em endereços situados nas cidades de São Paulo, Osasco, Sorocaba, Campos do Jordão e Praia Grande. A operação também inclui o sequestro de R$ 90 milhões em bens e valores dos investigados, além da apreensão de veículos de luxo.
A suposta organização criminosa oferecia serviços de consultoria tributária, prometendo redução ou eliminação de tributos. No entanto, as declarações de compensação enviadas à Receita Federal eram baseadas em créditos falsos, sem qualquer respaldo legal. A operação visa desmantelar o grupo e responsabilizar os envolvidos.
Os investigados enfrentarão acusações de sonegação tributária, organização criminosa e lavagem de dinheiro, com penas que podem superar 20 anos de prisão.
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