Município registrou 72 ocorrências de janeiro a setembro, segundo SSP.
Em relação aos dados de 2012, aumento do índice de crimes subiu 12,5%.
Os casos de estupro em Sumaré (SP) aumentaram 38% de janeiro a setembro deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP). No total, foram 72 ocorrências, oito a mais do que foi registrado no município durante todo o ano de 2012.
As moradoras do município reclamam da falta de segurança nos espaços públicos. “Os pontos de ônibus são muito escuros, a gente não vê guarda, não vê nada”, critica a vendedora Paula de Oliveira. A cozinheira Flaviana dos Santos acredita que os crimes poderiam ser evitados se houvesse planejamento. “Um absurdo, as autoridades não fazem nada, não tomam providência nenhuma”, lamenta.
Roubo e cuidados
Segundo informações da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), parte dos crimes também está associada às ocorrências de roubos na cidade. “A maioria dos casos de estupro estão vindo como crimes secundários do delito de roubo. Com a situação já tranquila, ele [agressor] acaba cometendo o crime de estupro”, afirmou a delegada Sandra Zanardi.
As vítimas de violência sexual podem usar medicamentos fornecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para evitar contaminações e uma gravidez indesejada. Em Sumaré, elas são avaliadas no pronto-atendimento e, na sequência, encaminhadas ao Centro de Referência em Saúde Sexual e Reprodutiva, caso o estupro tenha ocorrido em até 72 horas.
“Ela é acompanhada durante seis meses e tem atendimento ginecológico, psicológico e com infectologista”, explicou a gerente do centro de referência, Tânia Cardoso.
Mudanças
A Prefeitura de Sumaré informou que possui estudos para aumentar os pontos de iluminação na cidade, mas não apresentou prazo para as mudanças. Por meio de assessoria, a Polícia Militar disse que trabalha para identificar suspeitos e faz rondas baseadas nos locais onde há maior incidência de crimes, de acordo com as ocorrências registradas no município.
Fonte: G1
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