Policial

Caso Maria Clara: Padrasto vai a juri no dia 16 de maio

Cássio Martins Camilo, de 30 anos, enfrentará júri popular no dia 16 de maio, às 11 horas, acusado do estupro e homicídio de sua enteada, Maria Clara Calixto Nascimento, uma criança de apenas 5 anos. Este julgamento, que se realizará em Hortolândia, é o desfecho de um processo judicial que se estende por mais de três anos, remontando ao crime brutal ocorrido em dezembro de 2020.

O crime chocou a comunidade da Vila Real em Hortolândia, onde a família residia, e levou tempo para que a data do julgamento fosse estabelecida. A definição dependia da conclusão de um último recurso da defesa junto à 1ª Vara Criminal de Hortolândia, sob a jurisdição do juiz André Forato Anhê. A defesa de Camilo buscou a impronúncia do réu, argumentando contra a idoneidade das acusações de estupro e a consequente desclassificação para que ele não enfrentasse o júri. Contudo, este pedido foi negado pela 12ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).

Crime e Investigações

O trágico evento veio à tona quando o corpo de Maria Clara foi descoberto em um terreno baldio, evidenciando sinais de estrangulamento e abuso sexual. De acordo com as investigações do Ministério Público (MP), o réu teria estado sozinho com a vítima no dia do crime, tentando molestá-la. O desespero da criança resultou em gritos, seguidos de agressão física e asfixia pela parte do acusado, culminando no abandono do corpo em local ermo, que posteriormente foi encontrado por uma moradora da região.

A prisão de Camilo ocorreu no dia seguinte ao crime, quando ele se encontrava na casa de parentes em Campinas. A indignação popular em torno do caso foi palpável, com ameaças de invasão à delegacia onde o depoimento do acusado foi tomado, e manifestações de protesto que incluíram a queima de pneus. Camilo permanece detido na Penitenciária 2 de Sorocaba, aguardando seu julgamento.

Este julgamento é aguardado com grande expectativa pela comunidade local e representa um momento crucial para a justiça no caso da pequena Maria Clara, além de evidenciar a gravidade de crimes contra crianças e a importância de sua punição conforme a lei.

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