Após o tumulto ocorrido durante a apreensão do adolescente J. S., de 15 anos, acusado de estuprar uma criança de apenas seis anos, encontrada morta dentro da caixa d’água do ginásio de uma escola infantil, no Jardim Picerno, a mãe da criança e uma policial civil da Delegacia de Defesa da Mulher trocaram acusações de agressão.
Segundo Karen Regina Bueno de Souza, de 20 anos, mãe de Kauã Henrique Vicente Bueno de Souza, durante a prisão do adolescente acusado de estuprar seu filho, ela tria ido até a entrada a DDM, na Rua Josias Pereira de Souza, no Parque Franceschini, para esperar a apresentação do acusado.
A mão conta que, no momento em que o adolescente ficou “cara a cara” com ela, acabou perdendo o controle e avançando contra a adolescente. Rapidamente, segundo Karen, a investigadora A. C. S., de 37 anos, teria investido contra ela para impedir a agressão.
No entanto, Karen conta que recebeu um “mata-leão”, além de afirmar ter recebido chutes na perna por parte da investigadora. Revoltada com a situação, a mãe da criança foi até o Plantão Policial de Sumaré e registrou um boletim de ocorrência de lesão corporal contra a investigadora.
Por sua vez, a policial civil também procurou o Plantão Policial e registrou um BO contra Karen. O documento, registrado como desacato, ameaça, dano qualificado e lesão corporal, registrado pela investigadora, aponta ela e o adolescente, que confessou ter estuprado o filho de Karen, como vítimas.
Segundo a investigadora, no momento em que o adolescente era colocado na viatura da Polícia Militar, Karen teria avançado contra ele e desferido um soco em sua cabeça, além de rasgar sua camiseta.
A investigadora afirma em BO que, “na tentativa de defender a integridade física do adolescente”, interveio. Ela afirma que nesse momento, a mãe da criança estuprada teria ofendido a policial com palavras de baixo calão. A policial civil ainda afirma que foi ameaçada de morte pela mulher.
No BO ainda é relatado que familiares da criança danificaram a porta de entrada da delegacia. Todos os envolvidos foram encaminhados para o IML (Instituto Médico Legal), onde passarão por exame de corpo de delito.
Os casos serão analisados pela Polícia Civil do Município.
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