Após um assalto, mais uma agência dos Correios “fechou as portas” em Sumaré. A agência localizada na Avenida Minasa, no Jardim San Martin, região do Matão, era uma das poucas que continuava funcionando. Entretanto, por volta das 12h50 de segunda-feira, dois homens armados renderam o vigilante e funcionários, levando uma grande quantidade em dinheiro. O valor roubado não foi informado pela empresa.
De acordo com o vigilante T. F. S., de 31 anos, dois homens armados, pardos, de estatura mediana, invadiram a unidade e anunciaram o assalto. Após render o vigilante, a dupla rendeu funcionários e clientes, roubando o dinheiro dos caixas. Além do dinheiro, os marginais levaram um revólver calibre 38, de propriedade da empresa de seguros que presta serviço para os Correios. A ocorrência foi atendida pela Guarda Civil Municipal.
Após recolher o dinheiro, os bandidos fugiram do local e, até o fechamento desta edição, não haviam sido identificados pela Polícia Federal, que cuida do caso. Na tarde de terça-feira, apenas a agência do Centro de Sumaré, na Rua Dom Barreto, estava funcionando e acumulava um grande número de usuários em filas. As outras unidades estão fechadas temporariamente e não tem prazo para voltar a funcionar, segundo a assessoria de imprensa dos Correios.
A empresa ainda informou que assinou no final do ano passado um acordo de cooperação técnica com a Polícia Federal para prevenção e repressão de roubos a carteiros e assaltos a agências em todo Brasil e que “estão investindo cerca de R$ 240 milhões, no biênio 2013/2014, em recursos de segurança”.
Até que a situação retome à normalidade, a população deve se dirigir até o estabelecimento que fica na Rua José Maria Miranda, 915, no Centro de Sumaré ou para as unidades de Americana e Nova Odessa.
A população não está contente com a situação. “Para quem está aqui na Rebouças, não é muito longe, dá para ir a pé até. Mas se a gente está de carro, tem que arrumar lugar para estacionar lá, e é ruim arrumar lugar. Complica para todo mundo”, afirmou a auxiliar de escritório Samara Cristiane Souza, de 26 anos, na ocasião do fechamento da unidade da Avenida Rebouças.
“Em relação aos assaltos ocorridos nessas unidades, por se tratar de informação relativa à segurança e, para preservar a integridade dos empregados, clientes e dos objetos postais, os Correios não detalham valores, estatísticas ou imagens”, informou a empresa.
Segundo a empresa, todas as medidas estão sendo tomadas para retomar a normalidade dos serviços nessas agências atualmente fechadas no município. “Além disso, a empresa presta assistência médica e acompanhamento psicológico aos profissionais que são vítimas de violência” apontou a empresa.
Histórico
A onda de violência que afeta os trabalhadores do Correios e suas unidades de atendimento já vem há tempos prejudicando a prestação dos serviços da empresa em Sumaré. Em 2013, o MPT (Ministério Público do Trabalho) suspendeu a entrega em 73 áreas consideradas de risco para os funcionários nas cidades de Sumaré, Campinas e Jundiaí, que registraram juntos cerca de 200 casos de roubos.
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