As cidades de Campinas (SP) e Americana (SP) ficaram entre as cinco com mais casos registrados de dengue no primeiro bimestre deste ano, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira (18). Os municípios vão na contramão da tendência nacional, já que, em todo o Brasil, houve redução de 80% no total de notificações.
No ranking dos municípios com mais registros da doença, Campinas ficou em quarto lugar, com 1.739 casos, e Americana vem em seguida, com 1.692. Os municípios são os únicos do estado de São Paulo que aparecem entre os cinco primeiros no Brasil.
Tipo de vírus
A Prefeitura de Campinas informou que o número de casos se manteve estável em comparação com 2013, e alertou para a gravidade. “São quatro tipo de vírus da dengue, o ano passado circulou um que chama dengue 4 e este ano está circulando o dengue 1, que é mais agressivo que o 4. A possibilidade de ele causar doença e causar doença grave é maior”, disse Brigina Kemp, diretora da Vigilância em Saúde da cidade.
Em Americana, no hospital municipal, o atendimento a pessoas com sintomas de dengue é frequente. “Eu estava com muita febre, dor de cabeça insuportável e dor no corpo”, disse o comerciante Welbert dos Santos, que foi buscar auxílio médico e foi diagnosticado com suspeita da doença. É o maior número de casos registrados na cidade nos meses de janeiro e fevereiro dos últimos 10 anos e já se fala em epidemia.
A Prefeitura de Americana informou que cerca de 90 agentes trabalham no controle da dengue na cidade. O trabalho consiste em remover possíveis criadouros, orientar moradores e fazer a nebulização nos bairros.
Recomendações
Aos primeiros sintomas da dengue (febre, dor de cabeça, dores nas articulações e no fundo dos olhos), a recomendação do Ministério da Saúde é procurar o serviço de saúde mais próximo e não se automedicar. Quem usa remédio por conta própria pode mascarar sintomas e, com isso, dificultar o diagnóstico.
Para diminuir a proliferação do mosquito, é importante que a população verifique o adequado armazenamento de água, o acondicionamento do lixo e a eliminação de todos os recipientes sem uso que possam acumular água e virar criadouros do mosquito. Além disso, é essencial cobrar o mesmo cuidado do gestor local com os ambientes públicos, como o recolhimento regular de lixo nas vias, a limpeza de terrenos baldios, praças, cemitérios e borracharias.
FONTE: G1
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