Governo paulista investe na educação como ferramenta de reintegração social
A baixa escolaridade é um dos fatores mais presentes para a vulnerabilidade social. Com o objetivo de preparar as pessoas sob custódia do Estado para o retorno à vida em liberdade, as Secretarias da Administração Penitenciária e de Estado da Educação vêm estimulando os reeducandos a participarem da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP). A presença deles vem sendo ampliada a cada ano: só neste ano, inscreveram-se 12.795 presos – um aumento de 18, 91% em relação ano passado, quando 9.890 se inscreveram. O número de inscritos em 2018 corresponde a 71,42% do total de presos que estudam em unidades no ensino regular (fundamental e/ou médio) em unidades prisionais do Estado – 17.914 (registrados em março/2018). A primeira fase acontece no dia 5 do próximo mês de junho em 127 presídios e no Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico de Taubaté, 74,71% do total de 170 unidades prisionais do Estado.
A Olimpíada é realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada – IMPA, com o apoio da Sociedade Brasileira de Matemática – SBM, e promovida com recursos do Ministério da Educação e do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações – MCTIC.
As provas serão aplicadas em cinco unidades prisionais da Região Metropolitana de Campinas, totalizando 490 reeducandos inscritos na Obmep. Segue listagem completa:
Penitenciária Feminina de Campinas – 15 inscritos
Penitenciária II de Hortolândia – 84 inscritos
Penitenciária III de Hortolândia – 73 inscritos
CPP Hortolândia – 220
CR de Sumaré – 98 inscritos
total: 490
Foto: Pierre Cruz/SAP
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