As manifestações organizadas por centrais sindicais afetam os setores de transporte, trânsito e a produção de empresas de Campinas (SP) e região. No início da manhã desta quinta-feira (11/07) funcionários da Refinaria de Paulínia, em Paulínia (SP), não entraram para o primeiro turno. A Petrobras não se manifestou ainda.
Transporte
Por causa de um protesto de metalúrgicos no Distrito Industrial, dez linhas de ônibus na região do Ouro Verde não circularam ou estão parcialmente afetadas. Segundo a Empresa de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), a circulação dos veículos foi suspensa devido a um protesto de funcionários da Empresa Mercedes Benz, que se concentram no km 69 da Rodovia Santos Dumont (SP-075), na altura do bairro Jardim América. Os ônibus das linhas 191, 193, 194, 195, 196, 198, 115 permanecem parados no Terminal Central e no Terminal Ouro Verde. A Emdec informou que a paralisação ocorreu apenas por precaução. Estão parcialmente funcionando as linhas: 190 (Jardim São Domingos), 192 (Vila Diva) e 197 (Jardim Marisa).
Vinte e cinco mil pessoas utilizam estas linhas, segundo a Associação das Empresas Permissionárias do Transporte Público de Campinas (Transurc). A Transurc informou ainda que dois ônibus que estavam no Terminal Ouro Verde tiveram as chaves quebradas.
Trânsito
Representantes de vários sindicatos de Campinas e região iniciaram uma passeata pelas ruas centrais da cidade por volta das 10h. O trânsito ficou lento em ruas como a José Paulino e pista interna da Moraes Sales.
Comércio
Comerciantes informais aderiram às manifestações no Centro de Campinas e as bancas de camelôs fecharam, assim como lojas formais na Avenida Campos Sales, durante a passeata iniciada nesta manhã por centrais sindicais.
Indústria
Funcionários da Mabe, multinacional que fabrica produtos de linha branca das marcas GE, Dako e Continental aderiram à recomendação do Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas e Região e decidiram não entrar para o trabalho nesta quinta-feira (11) nas unidades de Campinas (SP) e Hortolândia (SP). Segundo o Sindicato, cerca de seis mil trabalhadores não foram trabalhar nas empresas do complexo Maxion, em Hortolândia. Por conta dos protestos, a Mabe disse que considera o dia normal e não como uma greve.
“A orientação é para não trabalhar e ir embora”, relata o Diretor Presidente do Sindicato regional, Jair dos Santos. A reivindicação abrange as pautas unificadas de oito centrais e organizações sindicais que organizam o Dia Nacional de Lutas.
Fonte: G1/Campinas
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