As eleições de outubro podem justificar a postura do governo paulista em evitar o racionamento de água nas regiões de São Paulo e Campinas, segundo o promotor do Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente , Rodrigo Sanchez Garcia. Já há algum tempo a Agência Nacional de Águas e o comitê das bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí defendem a restrição no fornecimento de água, devido ao baixo índice de vazão do sistema Cantareira. Em contrapartida, o governo paulista e a prefeitura de Campinas não entendem que há necessidade de racionamento imediato, já que a captação seria suficiente para manter o abastecimento nos próximos meses.
Para o promotor Rodrigo Sanchez Garcia, as medidas tomadas pelo governo evidenciam que as decisões sobre a crise hídrica que afeta a região têm sido pautadas por interesses eleitorais. Segundo ele, se as providências tivessem sido tomadas quando o problema começou a surgir, a situação atual poderia estar melhor. O presidente da Sanasa, Arly de Lara Romeo, afirmou que não vê motivos para o racionamento imediato, já que a vazão do Rio Atibaia permite a captação de água para o abastecimento de Campinas.
Em audiência pública realizada na ANA, em Brasília, nesta quinta-feira, os representantes da agência voltaram a pedir a implantação do racionamento na região.
Fonte: CBN
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