Graças ao esforço e empatia dos servidores do Departamento de Proteção e Bem-Estar Animal (DPBEA), Milu, uma cadela vira-lata que foi atropelada em 2017 e, desde então, perdeu os movimentos dos membros traseiros, pode agora se locomover com conforto e segurança novamente.
A história da vida de Milu foi reescrita com a chegada ao DPBEA e ao Samu Animal da médica veterinária Naíra Novaes, há cerca de dois anos, que dedicou parte de seu tempo a tentativas de reverter a lesão na coluna sofrida pela cadelinha.
“Quando percebi que a Milu jamais andaria novamente, liguei para a empresa que produz as cadeirinhas de rodas disposta a pagar, do meu bolso, pelo acessório”, conta a veterinária. Mas, para surpresa de Naíra, o proprietário da empresa Max Locomotion, que conhecia as publicações dos trabalhos cirúrgicos da veterinária, ofereceu o equipamento personalizado gratuitamente. A cadeira pet neste modelo custa R$ 1,6 mil.
De acordo com Naíra, os animais que perdem a mobilidade acabam se machucando por se arrastarem no chão e até se automutilam em função disso.
“Juntos somos fortes e podemos transformar vidas. Milu está toda feliz, correndo de um lado para o outro. Esperamos que ela encontre uma família adotiva que dê toda atenção e amor que ela merece”, diz Naíra.
A Ong Gavaa (Grupo de Apoio Voluntário aos Animais Abandonados de Campinas), parceira do DPBEA nos programas de adoção de pets abandonados, está selecionando pessoas interessadas em levar Milu para casa e cuidar dela de forma responsável. O whatts app para contato com a entidade é o (19) 9 7405-9863.
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