A Secretaria de Saúde informa que Campinas tem mais seis casos de monkeypox. Com isso, a cidade passa a contar com 43 confirmações da doença, sendo 23 importadas e 20 autóctones (na semana passada um caso autóctone, registrado em Campinas, foi retirado das confirmações por se tratar de um morador de Valinhos). A atualização dos dados está sendo divulgada pela Pasta às segundas e quintas-feiras.
Os pacientes, 40 homens e três mulheres, têm entre 22 e 57 anos. Dezoito deles saíram do isolamento. Os demais contam com acompanhamento ambulatorial, sem gravidade e com boa evolução.
O atendimento para os pacientes com suspeita da doença está disponível nos centros de saúde, prontos-socorros, pronto atendimentos e no Centro de Referência em IST, HIV/Aids e Hepatites Virais.
Sintomas
O principal sintoma é o aparecimento de lesões parecidas com espinhas ou bolhas que podem surgir no rosto, dentro da boca ou em outras partes do corpo, como mãos, pés, peito, genitais ou ânus;
- Caroço no pescoço, axila e virilhas;
- Febre;
- Dor de cabeça;
- Calafrios;
- Cansaço;
- Dores musculares.
Pessoas infectadas devem permanecer isoladas até que as “casquinhas” das lesões caiam, o que demora cerca de 21 dias.
Os contatos próximos devem monitorar o aparecimento de sintomas e evitar o contato físico com outras pessoas.
Cuidadores e familiares não devem tocar em lesões e ter cuidado ao manipular roupas, lençóis e toalhas que foram usados pela pessoa infectada.
Prevenção
- Evitar contato direto com lesões características.
- Lavar com frequência das mãos ou uso de álcool em gel.
- Limpar com frequência as superfícies de alto contato.
- Usar máscara em locais com aglomerações de pessoas.
- Evitar situações de contato físico pele a pele em ambientes com aglomeração.
- Usar fontes confiáveis para ter informações sobre a doença.
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