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Campinas confirma mais dois casos da varíola do macaco

Campinas soma 20 casos da doença e Prefeitura faz live para informar a população sobre nova emergência em saúde pública.

A Secretaria de Saúde de Campinas confirmou mais dois casos da varíola dos macacos. Com isso, Campinas passa a contar com 20 casos da doença. Os pacientes, 18 homens e duas mulheres (uma gestante), têm entre 23 e 50 anos. Seis deles saíram do isolamento. Os demais contam com acompanhamento ambulatorial, sem gravidade e com boa evolução. Do total de casos, 12 são importados e oito autóctones. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, dia 5 de agosto, durante transmissão ao vivo nas redes sociais do prefeito Dário Saadi.

O objetivo da live foi informar e esclarecer dúvidas sobre a doença. “É uma nova emergência em saúde pública. Claramente é uma doença com contágio diferente da covid-19. Pessoas com qualquer sintoma devem procurar os serviços de saúde. Nossas unidades estão preparadas para atendimento e diagnóstico”, disse o secretário de Saúde Lair Zambon.

O atendimento para os pacientes com suspeita da doença está disponível nos centros de saúde, prontos-socorros, pronto atendimentos e no Centro de Referência em IST, HIV/Aids e Hepatites Virais.

“Sabemos que é um desafio novo, mas Campinas é referência em Vigilância em Saúde. Vamos promover as ações necessárias para enfrentar a monkeypox”, afirmou o prefeito.

A apresentação foi feita pela diretora do Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa), Andrea von Zuben.

Sintomas

O principal sintoma é o aparecimento de lesões parecidas com espinhas ou bolhas que podem surgir no rosto, dentro da boca ou em outras partes do corpo, como mãos, pés, peito, genitais ou ânus;

  • Caroço no pescoço, axila e virilhas;
  • Febre;
  • Dor de cabeça;
  • Calafrios;
  • Cansaço;
  • Dores musculares.

Pessoas infectadas devem permanecer isoladas até que as “casquinhas” das lesões caiam, o que demora cerca de 21 dias.

Os contatos próximos devem monitorar o aparecimento de sintomas e evitar o contato físico com outras pessoas.

Cuidadores e familiares não devem tocar em lesões e ter cuidado ao manipular roupas, lençóis e toalhas que foram usados pela pessoa infectada.

Como se prevenir

  • Evitar contato direto com lesões características da doença;
  • Lavar as mãos com frequência ou usar álcool em gel;
  • Limpar com frequência as superfícies de alto contato;
  • Usar máscara em locais com aglomerações de pessoas;
  • Evitar situações de contato físico pele a pele em ambientes com aglomeração;
  • Usar fontes confiáveis para ter informações sobre a doença.

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