Nossa Cidade
Zoonoses orienta sobre transmissão de Leishmaniose

Dentro das ações adotadas para combater a Leishmaniose, o município de Hortolândia foi classificado pela Sucen (Superintendência de Controle de Endemias) como cidade suscetível e não receptiva à doença. Isso significa que o município é suscetível pela proximidade com cidades onde há casos positivos da doença em animais, porém, é município não receptivo pela ausência de circulação do mosquito Palha (Lutzomyia longipalpis), que transmite a doença. De açodo com a UVZ (Unidade de Vigilância e Zoonoses), apenas em casos de transmissão da doença em animais a Prefeitura realiza ações de combate. No atual estágio, quando não há casos positivos, a UVZ orienta a população e monitora casos suspeitos. No município, não há registro de casos da doença em animais; há uma notificação de Leishmaniose em humanos.
A Leishmaniose é uma doença infecciosa causada por parasitas do gênero Leishmania. Os parasitas vivem e se multiplicam no interior das células que fazem parte do sistema de defesa do indivíduo, podendo contaminar animais domésticos, como cães, e seres humanos. Há dois tipos de leishmaniose: leishmaniose tegumentar (com sintomas na pele) e sem relação com a transmissão por meio da picada de mosquito; e a leishmaniose visceral, transmitida pela picada do mosquito. Esta forma da doença é grave e acomete vários órgãos internos, principalmente o fígado, o baço e a medula óssea. Apesar de grave, a doença tem tratamento. No entanto, a descoberta precoce auxilia no sucesso da terapia.
De acordo com o veterinário da UVZ, Evandro Alves Cardoso, se um mosquito Palha picar um cachorro contaminado, pode transmitir a doença ao ser humano. Por isso, são necessárias ações de combate à doença em animais domésticos. “Hoje, existem coleiras repelentes e vacinas, disponíveis em clínicas veterinárias particulares. Não temos registro de circulação do mosquito na cidade, por isso a UVZ tem monitorado a situação regional para avaliar a possibilidade de, caso seja necessário, adotar medidas preventivas”, destacou o veterinário.
Os sintomas nos animais são desânimo, fraqueza e sonolência, perda de apetite, emagrecimento, feridas na pele que demoram a cicatrizar, descamação, crescimento anormal das unhas e perda de pelos. Em fase avançada, os animais apresentam aumento abdominal, olho vermelho, secreção ocular, diarréia, vômito e sangramento intestinal. Nos seres humanos, a Leishmaniose visceral causa febre irregular e prolongada, anemia, indisposição, palidez da pele ou das mucosas, falta de apetite, perda de peso, além de inchaço do abdômen devido ao aumento do fígado e do baço.
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