O vice-prefeito de Hortolândia, Carlos Augusto César, conhecido como Cafu César (PSB), foi transferido para o Centro de Detenção Provisória II (CDP) de Guarulhos, na Grande São Paulo. A remoção ocorreu após decisão judicial que mantém o agente político em prisão preventiva.
O CDP de Guarulhos é uma das maiores unidades prisionais destinadas a detentos provisórios no Estado de São Paulo. O local abriga presos que aguardam julgamento ou que, como no caso de Cafu, seguem detidos por determinação judicial.
Cafu está preso desde o dia 12 de novembro, quando foi detido durante a Operação Coffee Break, deflagrada pela Polícia Federal em parceria com a Controladoria-Geral da União (CGU). A ação apura suspeitas de irregularidades envolvendo contratos públicos.
De acordo com as investigações, o vice-prefeito é suspeito de participar de um esquema de direcionamento de licitações e intermediação de pagamentos à empresa Life Tecnologia Educacional. A PF aponta que o grupo teria atuado para beneficiar a empresa em processos públicos.
Após a prisão, Cafu foi inicialmente encaminhado à sede da Polícia Federal, em Campinas, onde permaneceu sob custódia durante os primeiros dias. A transferência para o CDP de Guarulhos ocorre como parte dos procedimentos do sistema prisional.
No decorrer das investigações, a situação do vice-prefeito gerou repercussão política no município. A Câmara Municipal de Hortolândia se mobilizou para analisar o caso e discutir medidas referentes ao exercício do cargo.
No dia 17 de novembro, cinco dias após a prisão, os vereadores aprovaram o afastamento de Cafu César por prazo indeterminado. A decisão permanece válida enquanto seguem as apurações sobre seu suposto envolvimento no esquema investigado.
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