Na noite de segunda-feira (14), os vereadores de Campinas marcaram um passo significativo na legislação municipal, com a aprovação unânime e definitiva de três projetos de lei. O Projeto de Lei, proposto pelo vereador Rodrigo da Farmadic (União), exige que as concessionárias e permissionárias do serviço de transporte coletivo municipal instalem equipamentos de pagamento por aproximação nos ônibus, permitindo que os passageiros paguem a tarifa com cartões de crédito, débito ou qualquer dispositivo eletrônico com essa tecnologia.
Esse avanço busca simplificar e agilizar a experiência dos passageiros, seguindo modelos já adotados em diversos setores como restaurantes, lojas e cinemas. A proposta agora aguarda a sanção do prefeito para se tornar uma Lei Municipal. É importante observar que essa obrigatoriedade se aplicará somente aos contratos de concessão e permissão firmados após a publicação da Lei Complementar.
Em uma outra medida importante, foi aprovado o Plano Municipal pela Primeira Infância Campineira – PIC 2019-2029. Inspirado no Plano Nacional da Primeira Infância, essa proposta estabelece diretrizes técnicas e políticas para o desenvolvimento da cidade voltadas para crianças de zero a seis anos. Abordando 12 eixos distintos, como Saúde, Educação, Família, Proteção e Alimentação, essa iniciativa é resultado de debates e colaborações entre a sociedade civil e várias secretarias municipais.
O vereador Paulo Haddad (Cidadania), líder de governo na Casa de Leis, ressalta a importância dessas diretrizes para a construção de um ambiente favorável ao crescimento saudável e ao bem-estar das crianças.
Finalmente, o Projeto de Lei do vereador Carlinhos Camelô (PSB) também recebeu aprovação na votação final. Esse projeto visa estabelecer o Programa de Inclusão Digital da Pessoa Idosa. Com o intuito de melhorar a qualidade de vida e a integração social dos idosos, o programa fornecerá acesso às tecnologias da informação e comunicação, além de ensinar como operá-las. Muitas pessoas idosas encontram dificuldades ao lidar com dispositivos digitais, o que as impede de participar ativamente das redes sociais e outras ferramentas digitais.
O programa proposto visa a oferecer cursos para pessoas a partir dos 60 anos (ou a partir dos 50, se houver comprovação de dificuldades nessa idade) a fim de capacitá-las no uso dessas tecnologias. Camelô ressalta que o programa não substitui as iniciativas existentes do Executivo, mas sim busca garantir a inclusão digital de forma contínua, independentemente das trocas de gestão.
A cidade de Campinas avança assim em direção a um futuro mais tecnológico e inclusivo, garantindo melhores condições de vida para todas as faixas etárias e etapas da vida.
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