A utilização da tecnologia digital e de aplicativos tornou mais fácil a realização de serviços bancários e transações comerciais, no entanto, também abriu espaço para o surgimento de golpes por parte de terceiros.
Por essa razão, o Procon de Hortolândia, vinculado à Prefeitura, está orientando a população sobre as precauções necessárias para evitar cair em armadilhas perpetradas por criminosos.
De acordo com Lenita Sostena de Souza, diretora do órgão, os golpistas costumam contatar os consumidores por meio de chamadas telefônicas ou mensagens via WhatsApp.
Fingindo serem funcionários de bancos, instituições financeiras ou operadoras de cartão de crédito, oferecem serviços ou produtos fictícios ou alegam irregularidades na vida financeira do consumidor, como movimentações suspeitas na conta bancária, compras de alto valor no cartão de crédito ou inclusão do nome em órgãos de proteção ao crédito.
Os golpistas, por meio de técnicas de manipulação psicológica, conhecidas como engenharia social, tentam obter dados pessoais, senhas de cartão e outras informações sensíveis. Após conquistar a confiança do consumidor, induzem-no a acessar links suspeitos ou baixar programas que possibilitam o acesso remoto ao celular e ao aplicativo bancário.
Como se prevenir de golpes de serviços bancários
Lenita alerta os consumidores para que desconfiem de chamadas ou mensagens estranhas e não forneçam informações pessoais, senhas ou tirem fotos do rosto. Caso o assunto esteja relacionado à conta bancária, é recomendado que o consumidor entre em contato direto com o banco para esclarecimentos.
Em casos de golpes, a diretora orienta os consumidores a registrarem um Boletim de Ocorrência (BO) e entrarem em contato com o banco para relatar o ocorrido e solicitar a devolução do valor furtado pelos golpistas. Caso o banco recuse a devolução, os consumidores devem procurar o Procon e outros órgãos de defesa do consumidor, podendo recorrer a processos judiciais se necessário.
Outra orientação é que os consumidores estejam atentos a quantias em dinheiro de origem desconhecida que são depositadas em suas contas. Golpistas, fingindo serem do banco, realizam depósitos e, posteriormente, entram em contato alegando um erro e solicitam a devolução por meio de pagamento de boleto.
Medidas preventivas incluem ativar a confirmação em duas etapas no WhatsApp, evitar compartilhar o código de verificação do WhatsApp com terceiros, ativar o bloqueio instantâneo em celulares com impressão digital e desconfiar de mensagens que solicitam dinheiro ou ajuda financeira.
Para transações via PIX, é recomendado que o consumidor confirme o valor e o nome do destinatário ao escanear o QR code, evitando transferências para contas erradas. Senhas bancárias não devem ser compartilhadas, e transações PIX devem ser realizadas em redes privadas para evitar riscos de segurança.
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