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Quatro regiões de Hortolândia recebem ação casa a casa de busca e eliminação de criadouros do Aedes aegypti

Para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, inseto transmissor de doenças como Dengue, Zika e Chikungunya, a população também deve fazer sua parte. Para orientar os moradores nesta tarefa, a Prefeitura de Hortolândia realiza trabalho casa a casa, em diferentes regiões da cidade. Nesta semana, a UVZ (Unidade de Vigilância e Zoonoses), órgão da Secretaria de Saúde, realiza visitas a residências nas regiões da Chácara Recreio Alvorada e Parque Peron. O trabalho também prossegue, nesta semana, nas regiões do Jardim Amanda e Parque Orestes Ôngaro.

Na ação, os agentes orientam moradores e distribuem material explicativo. Além disso, fazem busca ativa de possíveis criadouros do mosquito. Caso seja constatada a existência de focos, eles são eliminados. O veterinário da UVZ, Evandro Alves Cardoso, salienta que, se forem encontradas larvas do Aedes aegypti, os agentes farão coleta e contagem destas para identificação em laboratório. A Prefeitura solicita que a população receba os agentes e os deixe entrar em suas casas. Os agentes estão identificados com uniforme e crachás.

A Prefeitura salienta que a população também deve colaborar na prevenção e no combate ao mosquito Aedes aegypti. Uma atividade útil é limpar a casa e, assim, eliminar possíveis focos de criadouros de larvas do inseto. Para isso, basta fazer algumas tarefas simples, tais como manter tampados tonéis, barris e caixas d´água, colocar telas em ralos e mantê-los limpos, deixar garrafas com a boca virada para baixo e encher os pratinhos de vasos de plantas com areia até a borda. De acordo com a Secretaria de Saúde, 80% dos focos de Dengue estão nas casas.

De acordo com a Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde, até o momento, o município registra 2.622 notificações de Dengue, das quais 1.023 casos positivos, 1.534 casos negativos, 65 aguardam resultado e 1 óbito.

Outra ação importante de combate ao mosquito é a ADL (Análise de Densidade Larvária). A UVZ concluiu a análise no mês passado. O índice medido foi de 1,2. Por meio da ADL, é possível prever se, nos próximos meses, o nível de infestação do mosquito estará elevado, o que colabora para o município traçar estratégias de prevenção.A ADL é feita três vezes ao ano: em janeiro, julho e outubro. De acordo com a UVZ, o índice registrado em janeiro deste ano foi de 3,2. Já em julho a análise não foi realizada, em virtude da pandemia.

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