O “Projeto de Acolhimento Social CRAS (Centro de Referência de Assistência Social)-Escola”, proposto pela Secretaria de Inclusão e Desenvolvimento Social da Prefeitura de Hortolândia, avança. A iniciativa foi apresentada a futuros parceiros, na manhã desta sexta-feira (06/09), durante reunião no CFPF (Centro de Formação os Profissionais em Educação) “Paulo Freire”, no Remanso Campineiro. O projeto-piloto busca conhecer, prevenir e atender situações de vulnerabilidade social ainda no começo e, assim, evitar que se agravem. A iniciativa é baseada no CRAS Jd. Novo Ângulo, órgão da rede de proteção social básica, que envolve a população de 48 bairros da cidade.
O projeto foi apresentado pela coordenadora do CRAS Novo Ângulo, Eliane Silva. Participaram da reunião os secretários municipais Tereza Godinho (adjunta de Inclusão e Desenvolvimento Social) e Sandra Fagundes Freire (titular de Educação, Ciência e Tecnologia); representantes da DRE/Sumaré (Diretoria Regional de Ensino); conselheiros municipais de Saúde e do Idoso; diretoras de escolas públicas da região (Escola Estadual Maria Antonieta G. La Fortezza e EMEI Leni Pereira Prata); a presidente da AMCRESS (Associação de Moradores do Residencial São Sebastião), Mara Ester, além de servidores municipais da Secretaria de Inclusão Social e do CRAS Jd. Novo Ângulo.
“Queremos montar uma rede sócio-assistencial, que envolva assistência social, educação e saúde, visando o desenvolvimento integral do cidadão. Embora na proteção básica não tenha idade para o munícipe receber atendimento, nesta visita às escolas, queremos fazer um trabalho preventivo, conversando com os professores, falando com eles sobre os benefícios disponíveis para a comunidade e como ajudar alunos em situação de vulnerabilidade social. Assim, poderemos verificar a situação antes de ela se agravar. Em alguns casos, a situação pode ser de violência ou abuso, depressão, mutilação; em outras, de baixa frequência escolar. Aí, buscaremos ajudar no combate a esta evasão escolar, porque embora conheça a situação do estudante, o professor não tem como atribuição visitar a casa do aluno. Isto cabe ao CRAS de referência”, explica Eliane.
Até o momento, já foram visitadas seis E.E.s (Escolas Estaduais) existentes na área: Pastor Roberto Rodrigues de Azevedo; Maria Antonietta Garnero La Fortezza; Honorino Fabbri, Yasuo Sasaki, Guido Rosolen e Maria Cristina de Souza Lobo. Após o mapeamento da situação em cada escola, começam as ações práticas. Reuniões envolvendo profissionais de ambas as instituições, assim como membros da comunidade, definirão os melhores caminhos a seguir: grupos de pais, grupo de mulheres e eventuais encaminhamentos técnicos para serviços públicos disponíveis, seja na própria Assistência Social, seja na Saúde ou mesmo na Educação.
Para o secretário de Inclusão e Desencolvimento Social, Régis Athanázio Bueno, a iniciativa começa a sair do papel. “O projeto participativo CRAS x Escola é um avanço conjunto que beneficia diretamente as famílias que vivem em comunidades próximas às escolas estaduais. Estamos avançando e nosso intuito é ampliar o projeto nas diversas regiões da cidade fazendo com que os cidadãos que já participam dos programas assistenciais ou aqueles que precisam participar se aproximem das ações dos CRAS com as ações das escolas, visando o desenvolvimento dos territórios. Acreditamos que, desta forma, haverá maior pertencimento e cuidados coletivos dos cidadãos”, afirma Bueno.
O CRAS Jd. Novo Ângulo está localizado na Rua Francisco Bereta, 330. O órgão é vinculado à Secretaria de Inclusão e Desenvolvimento Social.
Este artigo foi enviado pela Prefeitura de Hortolandia
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