Debate, realizado pela Rede de Atenção Psicossocial, discute suicídio como problema de saúde pública
Nesta terça-feira (10/09), a OMS (Organização Mundial de Saúde) lembra o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, uma vez que a situação é considerada problema de saúde pública. Em Hortolândia, a Rede de Atenção Psicossocial da Secretaria de Saúde – Atenção Básica e Especializada, composta pelos Caps (Centro de Atenção Psicossocial), em parceria com o Núcleo de Prevenção das Violências e Promoção da Saúde, promovem, na quarta-feira (11), palestra sobre o assunto com a mestre e doutora em Ciências Médicas e Saúde Mental, Sabrina Stefanello. Durante a programação, a profissional irá discutir sobre os casos de suicídio, que correspondem a mais da metade das mortes violentas no planeta. Além disso, serão divulgados dados da cidade de Hortolândia. A palestra é aberta à participação de profissionais da saúde e a população em geral. O evento acontece, às 8h30, na Câmara de Vereadores.
Para a psicóloga e articuladora em saúde mental da Prefeitura de Hortolândia, Ana Lúcia Schmidt Denadai, grande porcentagem dos casos de suicídio são de pessoas que poderiam ter sido diagnosticadas com algum tipo de doença mental. “Os quadros de esquizofrenia, transtorno esquizoafetivo e transtorno afetivo bipolar, quadros depressivos e abuso de substâncias químicas são os mais prevalentes”, destacou Ana Lúcia.
O trabalho das equipes das UBS’s (Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e USF’s (Unidades de Saúde da Família) auxilia na detecção precoce dos pacientes em risco. “Trabalhamos a prevenção do suicídio através da identificação de quadros de doença mental”, afirmou a articuladora em saúde mental.
Nestes casos, a rede de proteção social do paciente é desenvolvida por uma equipe multidisciplinar, que realiza um mapeamento das condições ambientais, clínicas, familiares, financeiras, psicológicas e de trabalho destes indivíduos. “A partir daí, é possível oferecer tratamento ou encaminhamento para um serviço especializado, quando necessário”, enfatizou Ana Lúcia. O acompanhamento dos pacientes é realizado por meio dos Caps.
Dados divulgados pelo SUS (Sistema Único de Saúde) apontam que de acordo com estudos desenvolvidos da OMS, os gastos com o suicídio representaram, aproximadamente, 1,8% do que foi gasto com as doenças em todo o mundo no ano de 2011. Para 2020, a projeção é de que os gatos atinjam 2,4%.
Fonte: Assessoria de Comunicação / Prefeitura de Hortolândia
Para mais notícias, eventos e empregos, siga-nos no Google News (clique aqui) e fique informado
Lei Proibida a reprodução total ou parcial, sem autorização previa do Portal Hortolandia . Lei nº 9610/98