Evento será dia 25 de julho, em comemoração ao Dia de Tereza de Benguela
A Prefeitura de Hortolândia realizará o Simpósio “Desafios e Conquistas da Mulher Negra”, dia 25 de julho, em comemoração ao Dia de Tereza de Benguela. O evento será no anfiteatro da Emef (Escola Municipal de Educação Fundamental) Marleciene Presta Bonfim, localizado na rua Maria Lourdes C. Cancian, 92, Remanso Campineiro, a partir das 18h30. A atividade é uma ação da Secretaria de Governo – Departamento de Direitos Humanos e Políticas Públicas para Mulheres.
Durante o simpósio, será realizada uma roda de conversa com cinco mulheres, de várias faixas de idade e com diferentes formas de atuação na sociedade, para discutir os avanços e entraves vividos pela mulher negra. Elas contarão suas experiências, desafios e conquistas no mercado de trabalho e no cotidiano. Após o debate, o público poderá fazer perguntas e tirar dúvidas.
Antes da roda de conversa, profissionais do Instituto Embeleze cuidarão da estética das participantes do evento, com sessões gratuitas de maquiagem e de penteado com tranças. O público poderá, também, conferir atrações, vivências culturais e exposições com painéis, cujo propósito é contar a história de mulheres que deixaram legados para a luta pelo empoderamento da mulher negra.
De acordo com o diretor de Direitos Humanos e Políticas Públicas para Mulheres, Amarantino Jesus de Oliveira, o evento tem como objetivo refletir sobre as conquistas e os desafios da mulher negra, a partir da ótica de mulheres empoderadas socialmente, politicamente e economicamente, com o intuito de elevar a autoestima da população feminina.
“É preciso apresentar à sociedade como a mulher avançou na conquista de seus direitos, além de refletir sobre os desafios a serem enfrentados nesse novo cenário social, econômico e político. A mulher negra sofre mais discriminação pelo fato de ser mulher e negra”, observa Oliveira.
Sobre Tereza de Benguela
Tereza de Benguela ficou conhecida no Brasil por liderar um movimento quilombola no estado do Mato Grosso, durante o século XVIII. Casada com José Piolho, a mulher tomou a frente do movimento, após a morte de seu marido. Sob sua liderança, a comunidade negra e indígena resistiu à escravidão por décadas, sobrevivendo até 1770, quando o quilombo foi destruído pelas forças de Luís Pinto de Souza Coutinho.
Este artigo foi enviado pela Prefeitura de Hortolandia
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