Em Hortolândia, a frase do químico francês Antoine Lavoisier é revivida diariamente em favor da causa socioambiental. Troncos e galhos de árvores que precisaram ser cortadas agora dão vida e alegria a quem circula por praças, jardins e outras áreas de convivência em escolas e unidades de saúde da Prefeitura. Reaproveitados, viraram bancos e mesas, exemplificando a máxima de que, “na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. A iniciativa é da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável que, por meio do Departamento do Verde e do Desenvolvimento Sustentável, já implantou móveis de madeira reaproveitada em, pelo menos, cinco espaços públicos da cidade somente neste ano. Dentre eles, estão duas escolas municipais, duas praças e uma unidade de saúde.
As peças são fabricadas artesanalmente por servidores do Viveiro Municipal, na Oficina de Reaproveitamentos de Madeiras de Cortes Autorizados, criada em 2018. O grupo conta com um marceneiro, um ajudante e, eventualmente, busca ajuda na equipe de manutenção de APPs (Área de Proteção Permanente) para fixar os móveis. A medida, além de econômica, atende a demandas da comunidade e visa motivar outras ações de sustentabilidade no município. Segundo o técnico em agropecuária e coordenador do Viveiro Municipal, Toni Cláudio Andrade Sousa, para a confecção dos móveis os agentes usam principalmente os troncos. Galhos, folhas e outras partes provenientes de podas e cortes de árvores removidas viram, após compostagem, adubo orgânico usado no próprio Viveiro Municipal e também doado à comunidade. Bonitos, os móveis rústicos são muito apreciados. Segundo Toni, há diversas solicitações em fila de espera.
Entre os espaços beneficiados estão a Emeb (Escola Municipal de Educação Básica) Josias da Silva Macedo, no Jardim Nossa Senhora de Fátima; a Emeief (Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental) Luiza Vitória Oliveira Cruz, no Orestes Ôngaro; as praças do Jd. Santiago e do Jd. Nossa Senhora de Fátima e a UBS (Unidade Básica de Saúde) do Jd. Amanda. Ainda de acordo com o técnico, um dos próximos espaços de convivência a ser beneficiado será a Lagoa do Jd. Amanda, que ganhará seis conjuntos de mesa e bancos de madeira reutilizada na área onde fica o parque infantil.
“Além de proporcionarem embelezamento nos espaços públicos, o objetivo das instalações dos móveis rústicos é que eles sirvam de exemplo de preservação e proteção ao meio ambiente, bem como levem a população a ter mais qualidade de vida”, afirma a do Departamento do Verde e do Desenvolvimento Sustentável, Luiza Araújo.
Este artigo foi enviado pela Prefeitura de Hortolandia
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