Entre um ponto e outro, elas sonham em levar para casa um dinheirinho a mais. Toda quarta-feira, pela manhã, participam da Oficina de Crochê, promovida pelo Programa de Economia Solidária da Secretaria de Inclusão e Desenvolvimento Social. Deste modo, pretendem conquistar, em breve, uma vida melhor, com a ajuda da Prefeitura de Hortolândia.
Além desta, a Administração promove semanalmente outra oficina voltada a artesãos iniciantes: a de pintura de pano de prato. Nas duas estão matriculadas, ao todo, 40 aprendizes, todas moradoras da cidade, que têm entre 40 e 60 anos de idade e uma condição semelhante: a vulnerabilidade social.
Para ajudá-las a concretizar estes sonhos, a Prefeitura fornece capacitação e todos os materiais utilizados no curso: tintas, pincéis, panos para pintar, agulhas e barbantes. As aulas gratuitas, ministradas pela professora Katy Futata, acontecem no HORTOFÁCIL, na Região Central. Auxiliá-las na geração de renda é um dos principais objetivos do programa, segundo a diretora do Departamento de Economia Solidária, Priscila Vicente. Mas há quem participe também por socialização e fortalecimento de vínculos.
É o caso da dona de casa Marlene P. de Oliveira Fortine, de 54 anos, inscrita nas duas oficinas. Moradora do Residencial São Sebastião, ela trabalha como monitora de escola, mas adora participar das aulas de artesanato, onde aprende coisas novas e faz amigos. “É uma distração, não deixa a cabeça desocupada”, afirma. A aprendiz diz que já se arrisca a fazer bordas de guardanapo em crochê. Se tivesse tempo sobrando, “seria um bom presente de Natal para os amigos”, comenta.
A colega de oficina, Luiza Gonçalves Modesto de Souza, de 55 anos, moradora do mesmo bairro, tem outros objetivos. “Sou louca para montar a minha barraquinha. Amo artesanato, principalmente com recicláveis. Aprendi o crochê aqui, com a professora, que é maravilhosa, muito paciente e ensina coisas lindas. Tô muito animada em fazer peças para vender em parceria com minha amiga aqui do curso”, comenta ela, ressaltando a importância de a Prefeitura disponibilizar também os materiais do curso. “Cada rolo de barbante custa uns R$ 15. É caro para quem está fora do mercado”, argumenta.
Katy Futata, a professora, tem a mesma visão. “É uma iniciativa excelente. Já tenho alunas produzindo e tirando o dinheirinho delas no curso de aperfeiçoamento. Estou muito satisfeita. Querem pôr barraquinha para trabalhar. Nestas oficinas, quase todas começaram do zero. Somente algumas tinham base. É muito bom para quem não tem disponibilidade de trabalhar em horários fixos, porque cuida da casa, dos filhos, dos netos e precisa ter alguma renda”, explica e exemplifica. Um tapete de entrada, como o que estão aprendendo a fazer, de 40 cm por 50 cm, requer o investimento de R$ 15 para compra do rolo de barbante e, contando com a mão de obra, pode ser vendido por algo entre R$ 30 e R$ 40.
Curso de Aperfeiçoamento
O Programa de Economia Solidária também oferece capacitação gratuita a artesãos experientes que desejam aprimorar suas técnicas em crochê com barbante, pintura de panos de prato e pintura de estatuetas de gesso. Neste caso, as aulas acontecem às terças-feiras, das 8h às 12h. O interessado pode ingressar a qualquer momento, desde que tenha experiência e se inscreva previamente. Para tanto, basta ser morador de Hortolândia e apresentar RG e CPF.
Iniciantes, interessados em capacitação básica, terão que esperar um pouquinho mais. As próximas turmas das oficinas serão iniciadas em fevereiro de 2019.
Este artigo foi enviado pela Prefeitura de Hortolandia
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