Imóveis nos bairros ao redor do reservatório têm valorização de 900% no valor do metro quadrado
A obra de construção do reservatório Jac-2, na região do Jardim Minda e Carmem Cristina, é mais do que um investimento para contenção de enchentes. Com a criação da área de lazer no entorno do espelho d’água, a Prefeitura garante qualidade de vida à população, que vê a região se transformar. O reflexo disso é a valorização imobiliária. Segundo estimativa da Prefeitura, o preço do metro quadrado nos bairros ao redor da obra teve uma valorização de cerca de 900%.
Uma avaliação da Secretaria de Indústria, Comércio, Serviços e Turismo aponta que o preço médio do metro quadrado na região era de R$ 40 em 2010, antes do início da construção do reservatório. “Neste ano, os preços giram em torno de R$ 400 o metro quadrado”, afirmou o secretário Dimas Correa Pádua.
A construção do reservatório de contenção de enchentes Jac-2, às margens do Ribeirão Jacuba, na região do Jardim Minda e Carmem Cristina, segue em ritmo acelerado. Ao redor do reservatório, a Prefeitura de Hortolândia, por meio da Secretaria de Obras, implanta equipamentos de lazer. Um moderno projeto de iluminação e paisagismo, em mais de 50 mil metros quadrados, completa a obra, que integra o projeto da atual Administração de interligar a cidade por meio de corredores ecológicos. A entrega do novo parque municipal está prevista para este semestre.
O reservatório Jac-2 faz parte do projeto de macrodrenagem, que inclui a canalização do Ribeirão Jacuba, o reservatório Jac-1, que passa embaixo da Ponte Estaiada, entre o Jardim Santa Rita de Cássia e o Jardim Novo Ângulo, e o reservatório Jac-3, na região do Parque Gabriel.
População aprova benfeitorias
A esteticista Inês Rodrigues Benedito, de 46 anos, mora há 10 anos na rua Jatobá, no Parque dos Pinheiros. Quando comprou o terreno para construir seu imóvel, ela pagou cerca de R$ 20 mil. “Meu vizinho, que também comprou na mesma época, não construiu e vai vender o lote. Tem muita gente interessada em comprar e a oferta está em torno de R$ 80 mil pelo lote. Antes demorava para vender casa ou terreno aqui. Agora, é aqui que as pessoas querem morar”, disse. “Eu fiz um bom negócio escolhendo meu terreno aqui. Hoje, não penso em me mudar”, declarou.
Na mesma rua, também mora a auxiliar de faxina Maria Antônia Azevedo Gomes, de 59 anos. Há 25 anos em Hortolândia, ela diz que nunca viu uma região valorizar tanto, como tem acontecido no seu bairro. “A obra que a Prefeitura está fazendo aqui trouxe muitas melhorias para nossa região. Quem viu antes compara e percebe como está bem melhor. Eu já gostava de morar aqui. Agora, gosto mais ainda”, afirmou.
Desenvolvimento diferenciado
No Jardim Estefânia, por exemplo, um imóvel foi adquirido recentemente por R$ 72 mil. A pequena casa térrea, erguida em um lote de 125 metros quadrados, foi ampliada e se tornou um sobrado. Revendida por R$ 350 mil, a casa, que recebeu uma piscina, será entregue ao novo proprietário em 20 dias.
O pintor Eduardo de Farias Fernandes, que trabalha no acabamento da obra, comentou sobre a valorização dos imóveis no bairro. “Muita gente que tem casa aqui tem feito reformas e ampliações, porque o bairro está crescendo com a obra da Prefeitura. É muito bom tanto para quem já mora por aqui, que vê seu bairro melhorar, quanto para quem quer investir em revenda de imóveis. Quando esse parque ficar pronto, acredito que os preços dos imóveis vão valorizar ainda mais”, disse o pintor.
De acordo com o secretário de Indústria, Comércio, Serviços e Turismo, Dimas Correa Pádua, a obra do Jac-2 confere um desenvolvimento diferenciado para a região. “Os investimentos em infraestrutura sempre foram fundamentais para melhorar o dinamismo econômico da cidade. Isso é possível pela oferta de mais empregos na construção civil, ampliação do transporte público, mais comércios e serviços para o cidadão, entre outras garantias. O que acontece especificamente na região do Jac-2 é que, além da obra trazer mais qualidade de vida para o cidadão, a proximidade do parque com a área residencial valorizou, e muito, o preço dos imóveis e a especulação imobiliária. Com isso, os proprietários também investem em reformas, seguindo a tendência de valorização deste setor”, avaliou Pádua.
Futuro
O próximo passo, de acordo com o secretário, é organizar o parque industrial da região para oferta de novos loteamentos industriais e comerciais. “Temos espaço para ampliar a oferta de vagas de trabalho nesta região, que já concentra grandes indústrias, como Amsted Maxion e Mabe. Esta é uma área que recebe uma visão moderna de ocupação territorial, já que o zoneamento permite a construção de moradias e a atividade industrial. Vamos conseguir oferecer à população habitação e emprego numa mesma região. O reflexo é mais qualidade de vida, uma vez que o trabalhador terá mais tempo com a família, e toda a família terá mais lazer perto de casa”, apontou o secretário.
Fonte: Prefeitura de Hortolândia
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