Em nota emitida na data de ontem (04) a prefeitura de Hortolândia lamentou os ataques destinados a um profissional da saúde que foi acusada de errar procedimentos. A nota dizia: “Entendemos que a dor da perda em um momento desses é incomensurável, mas a dor dos profissionais de saúde que trabalham arduamente para salvar vidas, também é. É muito triste ver que uma médica que, com vocação e habilidades testadas e comprovadas por anos de trabalho. Seja exposta em redes sociais, sem direito a defesa”.
A mensagem também explica que o caso já passou por três comissões, a de Ética médica; de Revisão de Prontuários e a de Óbitos. O relatório oficial, no qual está detalhado todo ocorrido, aponta que não houve negligência, imperícia ou imprudência da parte de nenhum profissional.
A nota ainda relata que um médico do CAISM (Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher) orientou a gestante a procurar uma maternidade para realizar apenas um acompanhamento. No dia 28 de maio (quinta-feira), ela foi atendida conforme indica os protocolos do Ministério da Saúde.
Na consulta foi indicado que a gestante retorna-se no dia 01 de maio (segunda-feira), ou que se ela notasse ausência de movimentação do bebê, por meio do mobiliograma (teste que registra movimentos fetais), o retorno deveria ser imediato.
Na segunda feira (01), a mulher retornou até a maternidade e indagada sobre o bebê, alegou que não sentia a movimentação deste desde o dia 30 (sábado), porém não procurou a maternidade. De imediato foi realizado um exame de Cardiotocografia (avalia o bem-estar fetal) e uma Ultrassonografia. Nos exames, foi verificado que o bebê não tinha mais vitalidade.
A nota ainda repudiou a tentativa de se fazer política com o caso e lamentou a perda.
Por: Pedro Henrique
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