Moradores voltaram a reclamar do mau cheiro em Hortolândia vindo da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), de responsabilidade da Sabesp. O odor voltou a ser sentido no final da tarde de sábado (4) e na manhã deste domingo (5), especialmente nas regiões próximas à unidade.
Segundo relatos, o cheiro havia diminuído nos últimos dias, mas começou a retornar levemente na sexta-feira, se intensificando no fim de semana. A situação reacendeu a insatisfação dos moradores, que afirmam conviver com o problema há meses.
ETE da Sabesp já havia passado por obras de limpeza
No final de setembro, a Sabesp informou que concluiu as obras de limpeza e retirada de lodo da Estação de Tratamento de Esgoto, um serviço que, segundo a empresa, seria o principal responsável pelos odores sentidos na região ao longo do ano.
De acordo com a nota divulgada na época, as intervenções resultaram em uma redução de até 70% nos odores e trariam mais qualidade de vida à população de Hortolândia. No entanto, o retorno do cheiro forte tem levantado dúvidas sobre a efetividade das ações e se novas medidas serão necessárias.
Moradores pedem solução definitiva
Moradores afirmam que o incômodo é recorrente e esperam uma solução duradoura. “Ficamos uns cinco dias sem sentir o cheiro, mas agora voltou. É difícil ficar com as janelas abertas”, relatou uma moradora da região.
O problema, segundo eles, afeta principalmente o período da noite e das primeiras horas da manhã, quando o ar está mais úmido e o cheiro se espalha com mais intensidade.
Sabesp deve se manifestar novamente
Até o momento, a Sabesp não emitiu nova nota oficial sobre o retorno do mau cheiro. A empresa é responsável pela operação da ETE que atende Hortolândia e outras cidades da Região Metropolitana de Campinas (RMC).
A expectativa dos moradores é que novas ações de controle e monitoramento sejam realizadas para eliminar completamente os gases responsáveis pelo mau cheiro.
O que causa o mau cheiro nas ETEs
O mau odor em estações de tratamento de esgoto é comum quando há acúmulo de matéria orgânica em decomposição, especialmente em lagoas de estabilização e tanques de lodo. A liberação de gases como sulfeto de hidrogênio (H₂S) é o principal responsável pelo cheiro característico de enxofre.
Especialistas afirmam que o controle do problema depende de uma combinação de limpeza periódica, uso de biofiltros e coberturas nos tanques de tratamento.
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