Levantamento sobre hábitos de saúde e acesso a este tipo de serviço no município deve estar concluído até outubro deste ano
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) iniciou, nesta quinta-feira (22/08), em Hortolândia, a PNS (Pesquisa Nacional de Saúde). Realizada em parceria com o Ministério da Saúde e a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), a coleta amostral de informações pretende conhecer a saúde e o estilo de vida da população brasileira. E mais: investigar sobre o acesso e uso dos serviços de saúde, ações preventivas, continuidade dos cuidados e financiamento da assistência de saúde.
Ao todo, serão visitados 80 mil domicílios em 1.600 municípios do País. Em Hortolândia, 26 residências devem ser visitadas no Jardim Amanda II e Boa Esperança, até outubro, quando os dados relativos ao município devem estar inteiramente coletados. A informação é do chefe da agência do IBGE em Sumaré, à qual o município está vinculado, Antônio Carlos Amaro.
A previsão é que os primeiros resultados da PNS no Brasil sejam divulgados em 2014. A pesquisa dá continuidade às investigações que vêm sendo feitas desde 1998, a cada cinco anos, pela PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) e seus suplementos de saúde. Estes dados darão suporte a diversas políticas públicas, como Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento de Doenças Crônicas Não-Transmissíveis, Brasil Sorridente e Rede Cegonha, dentre outras.
Na RMC (Região Metropolitana de Campinas), oito cidades foram selecionadas pelo Instituto para participar da investigação. Além de Hortolândia, estão na lista Americana, Campinas, Itatiba, Jaguariúna, Santa Bárbara d’Oeste, Sumaré e Valinhos.
Na semana em que a PNS foi anunciada, o pesquisador designado para trabalhar em Hortolândia esteve em treinamento em Águas de Lindóia. A partir de hoje, o profissional, que porta crachá do IBGE e computador de mão para coleta de dados, vai visitar as residências selecionadas – 13 em cada setor censitário, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Caso os moradores não sejam encontrados, as casas, que foram triadas por computador, serão revisitadas fora do horário comercial, inclusive aos sábados. Em caso de dúvida sobre a identidade do entrevistador, é possível ligar para 0800-721-8181 (gratuitamente) ou para 3873-4445 (preço de tarifa local).
De acordo com o IBGE, todas as informações coletadas pela PNS, inclusive os resultados dos exames laboratoriais, são confidenciais e só podem ser utilizados para fins estatísticos, como prevê a Lei do Sigilo da Informação Estatística (Lei nº5534).
“É uma pesquisa nova, encomendada pelo Ministério da Saúde, para ver como está a saúde da população e que equipamentos de saúde têm no município e no Estado. Vai verificar, também, o acesso à saúde, o número de postos, de médicos e hospitais”, esclarece Amaro.
De acordo com a assessoria de comunicação do IBGE, a PNS deve ser realizada em duas etapas. “A primeira consiste no preenchimento de um questionário que captará informações de todos os moradores, em todos os domicílios visitados. Além disso, será selecionado um morador maior de idade em cada um dos domicílios visitados, que responderá outro questionário e terá medidos peso, altura, cintura e pressão arterial. A escolha desse morador será feita aleatoriamente, pelo computador de mão do agente de pesquisa, no momento da entrevista”, explica o release do IBGE. “Na segunda etapa da pesquisa, aplicada em 25% das áreas visitadas, esse mesmo morador maior de idade, selecionado para as medidas antropométricas e de pressão arterial, fará exames laboratoriais de sangue e urina”, acrescenta o texto.
“Pelo que entendi, a pesquisa vai fazer um retrato da qualidade de vida das pessoas. Vai ter uma visão mais ampla da qualidade de vida das pessoas e do que implica realmente na saúde delas. É uma visão mais voltada a incentivar a promoção da saúde, buscando a origem dos problemas para subsidiar políticas públicas”, afirma Rodrigo Freire, diretor de Assistência em Saúde da Secretaria de Saúde – Atenção Básica e Especializada.
“É de muita valia. Os indicadores usados até agora são importantes, mas não explicam por que o problema ocorre. Aqui em Hortolândia, temos também este olhar para a qualidade de vida. A própria divisão da Secretaria de Saúde em duas, uma voltada para o tratamento de urgências e emergências e outra para doenças crônicas e promoção da saúde, voltada para a identificação da origem das doenças, mostra isso. Outra ação importante foi a transferência do programa Viva Mais e Melhor, recentemente, para a Secretaria de Governo. Deste modo, todas as secretarias podem colaborar para a promoção de práticas saudáveis e qualidade de vida do cidadão de Hortolândia. A distribuição e implantação de academias ao ar livre tem a ver com a promoção de saúde”, explica o diretor.
Fonte: Assessoria de Comunicação / Prefeitura de Hortolândia
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