Nossa Cidade

I Encontro de Tropeiros leva 2 mil pessoas à antiga Estação Jacuba

Evento foi marcado pelas tradicionais apresentações artístico-culturais e o lançamento de exposição sobre tropeirismo

Aproximadamente 2 mil pessoas participaram do 1º Encontro de Tropeiros de Hortolândia, realizado pela Prefeitura, neste domingo (16/09), no Centro de Memória “Professor Leovigildo Duarte Junior”, órgão da Secretaria de Cultura, Esportes e Lazer, na Vila São Francisco. Música, história, participação popular e comidas típicas foram as marcas do evento, uma verdadeira viagem no tempo com o resgate das raízes históricas da fundação de Hortolândia. O prefeito Angelo Perugini participou do evento.

“A história de Hortolândia, que começou com os tropeiros, a via férrea, chega ao presente e traz ao agora, a necessidade de saber para onde vamos, o nosso destino. Estamos buscando um caminho para nossas vidas, nos transformar em um povo que se respeite que se importe um com o outro. Somos uma comunidade, que busca uma melhor qualidade de vida pra todos nós. Devemos viver em harmonia, numa cidade integrada, onde os caminhos sirvam para o encontro das pessoas e nunca seja um impedimento, destacou Perugini. 

“A cidade passará por grandes transformações. Ano que vem, teremos uma passarela em cima da via férrea, ligando nosso futuro espaço de cultura que funcionará na antiga unidade de saúde da Vila Real ao novo parque socioambiental, além do viaduto, também na Vila Real, e muitas outras transformações que irão integrar todos nossos caminhos, facilitando nossos encontros”, afirmou o prefeito, referindo-se ao conjunto de obras de infraestrutura e mobilidade urbana que a Prefeitura realizará, com investimentos que garantirão a retomada do desenvolvimento da cidade, com geração de emprego, renda e mais qualidade de vida aos moradores.

Além das apresentações culturais e artísticas, o público curtiu o tradicional Café Com Viola, com a apresentação do grupo Hortolândia Canta, formada por alunos, de diferentes idades, do projeto Cultura Caipira, ministrada por Mestre Chiquinho, e dançou ao som da moda de viola dos grupos Pioneiros e Rainhas do Catira. 

“Está maravilhoso esse clima. A animação é contagiante. Ainda vamos ficar um bom tempo curtindo as apresentações”, observou Ana Pinto. Moradora do Jardim Santa Clara do Lago, logo pela manhã, ela já soltava a voz com as músicas de moda de viola ao lado do marido Hilário Pinto.

“Me sinto à vontade neste momento. Esse evento faz parte da nossa história, da minha história. Através do suor, somos construtores da nossa cultura, nosso modo de viver e de se expressar. A corrente migratória de gente que veio aqui buscar uma vida melhor, a prosperidade, é representada, aqui, nesta manhã. Esses aspectos são importantes para nossa reflexão e vão compor o legado que deixaremos para as gerações futuras”, explicou o secretário de Cultura, Esportes e Lazer, Francisco Raimundo da Silva.

A tradição se manteve e a Cia. de Dança Ari Silva, levou ao palco um grupo de 10 alunos. Um dos números apresentados foi o estilo de dança vanera, que balançou o coração do público. A música sertaneja também terá foi representada nas vozes das duplas Celino e Celito e Camilla e Ludmilla, além dos cantores Thiago Ferraz e Carol Silva. 

Entre uma apresentação e outra, o público se deliciou com as opções alimentícias oferecidas nas barracas de bebidas, comidas (pastel, açaí, milho, espetinho, costela no chão e queima do alho) e doces como churros, entre outros.

EXPOSIÇÃO: A HISTÓRIA VISTA DE PERTO

O lançamento da exposição “Hortolândia: de trilha, passagem para tropeiros e os ventos nos levam ao rodeio”, também no próprio Centro de Memória expôs fotos antigas, materiais e objetos relacionados ao tropeirismo. O título da exposição faz referência a um trecho do primeiro verso do Hino de Hortolândia. A exposição está aberta para visitas de terça a sexta-feira, das 9h às 16h30.

A formação histórica do município, por meio do Tropeirismo, foi retratada com fotos, textos e exposições de roupas usadas pelos viajantes da época. De acordo com a pesquisa feita pela Secretaria de Cultura, Esportes e Lazer, no século 19, quando Hortolândia se chamava Jacuba, a cidade foi ponto de parada dos tropeiros. 

“Sempre tem que ter uma festa deste tipo aqui. Espero que tenha mais edições. Está tudo muito lindo. Estou aproveitando a música, a animação, a exposição e o clima gostoso e agradável deste dia. Cheguei aqui na região em 1972, vindo de Caruaru, no Pernambuco. Me identifiquei bastante com tudo o que foi mostrado e falado aqui hoje”, observou Francelino Santos, o Seo França, morador da região Central.

 

Este artigo foi enviado pela Prefeitura de Hortolandia

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