A Prefeitura de Hortolândia teve seu trabalho de combate à Tuberculose reconhecido por meio do recebimento do prêmio “Qualidade nas ações de controle da Tuberculose”, entregue pela Divisão de Tuberculose, órgão da Secretaria de Estado da Saúde, nesta segunda-feira (23/09). A premiação é referente ao dados registrados em 2018, quando o município teve 54 novos casos positivos da doença e 50 pacientes curados, o correspondente à 92,59%.
De acordo com a coordenadora técnica da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde de Hortolândia, Êrica Adriane Ribaldo Ribeiro, tradicionalmente, os municípios que alcançam mais de 85% de índice de cura recebem o prêmio. “Esta é a quinta vez que recebemos este prêmio, graças ao empenho de toda a equipe de Atenção Básica, com o engajamento de cada profissional das unidades de saúde, que não medem esforços para ir em busca de casos suspeitos que precisam de diagnóstico e tratamento”, enfatizou a coordenadora técnica.
A premiação foi realizada na data de encerramento da ação de busca ativa de novos casos. Por recomendação da Secretaria de Estado da Saúde, todas as UBSs (Unidades Básicas de Saúde) de Hortolândia estiveram mobilizadas, desde o dia 09 deste mês, na identificação de novos casos de Tuberculose. Pacientes com sintomas de Tuberculose puderam fazer o teste para a doença, sem necessidade de encaminhamento médico. O diagnóstico precoce de Tuberculose agiliza o tratamento, que tem duração de seis meses. Apesar da ação, em qualquer época do ano, novos pacientes são identificados por profissionais das UBSs. Caso o exame dê positivo, a pessoa é encaminhada para tratamento gratuito na rede de saúde.
Tuberculose
Neste ano, Hortolândia registra 44 novos casos de Tuberculose, doença infecciosa grave, transmitida pelo ar, quando uma pessoa doente tosse, fala ou espirra. Os principais sintomas são tosse há mais de três semanas, emagrecimento repentino, febre e sudorese noturna.
De acordo com o Ministério da Saúde, a cada ano, são notificados aproximadamente 70 mil casos novos no Brasil e ocorrem cerca de 4,5 mil mortes em decorrência da doença. O tratamento é simples, mas prolongado. O doente precisa tomar medicamentos diariamente, por um período mínimo de seis meses.
A interrupção do tratamento e sua retomada posterior dificulta o combate à doença. Por isso, os pacientes não devem abandonar o uso dos remédios, conforme orientação médica. Se todas as orientações forem seguidas, a cura é garantida.
Este artigo foi enviado pela Prefeitura de Hortolandia
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