A Prefeitura de Hortolândia recebeu, nesta terça-feira (22/10), o prêmio “Luiza Matida” concedido pela Secretaria de Estado da Saúde aos municípios com bons indicadores referentes à detecção de Sífilis na gestação e casos congênitos (quando a criança nasce com a doença). Os dados que foram utilizados são os de 2017. Naquele ano, Hortolândia registrou queda de 45% nos casos de Sífilis congênita, com cinco crianças diagnosticadas ao nascer, e 43% de redução de casos de Sífilis na gestação, com 77 mulheres diagnosticadas com a doença durante a gravidez. Em 2018, foram detectadas 84 gestantes com Sífilis, ano em que nasceram três bebês com Sífilis congênita. Em 2019, são 36 casos de Sífilis gestacional, até este momento, com o registro de dois nascimentos de bebês com a doença.
“Quanto mais mulheres forem diagnosticadas na gravidez, menos crianças nascem com Sífilis”, explica a coordenadora técnica da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde de Hortolândia, Êrica Adriane Ribaldo Ribeiro.
A Sífilis é uma DST causada por infecção bacteriana, que acomete homens e mulheres. Na fase inicial, a doença apresenta sintomas como lesão genital, com feridas que não doem e que somem. Nesta etapa, a doença é considerada primária. Na fase secundária da doença, aparecem manchas vermelhas na pele, que também somem espontaneamente. Na fase latente, a doença permanece silenciosa por vários anos. Quando volta a se manifestar, afeta o sistema neurológico, podendo causar demência.
Especialmente nas mulheres em idade fértil, a Sífilis se torna mais perigosa, uma vez que pode ser transmitida para o bebê, que pode nascer com problemas de visão, audição ou distúrbios neurológicos permanentes. O pré-natal é importante pois, entre os exames solicitados pelo médico, está o que detecta a Sífilis. Caso a doença seja identificada logo nas primeiras semanas de gestação, a mulher é tratada e a criança fica protegida.
O tratamento para a Sífilis é simples, por meio de uso de um tipo específico de antibiótico. O que muda são as doses aplicadas, que varia de acordo com as fases das doenças, desde que o sistema neurológico ainda não tenha sido afetado. O parceiro sexual da pessoa com Sífilis também deve receber o tratamento. Pessoas curadas não apresentam mais a doença e nem transmitem a bactéria.
Este artigo foi enviado pela Prefeitura de Hortolandia
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