De acordo com estudo da consultoria Urban Systems, divulgado pela revista Exame, Hortolândia foi eleita a melhor cidade do Brasil para fazer negócios na área de saúde. O município alcançou o primeiro lugar no ranking nacional, superando cidades como Ji-Paraná (RO), Cajamar (SP) e Santana de Parnaíba (SP). A cerimônia de divulgação ocorreu nesta terça-feira (10), durante o Fórum Infraestrutura, Cidades e Investimentos, realizado pelo Banco BTG Pactual, em São Paulo.
O setor de saúde representa 8% do PIB municipal de Hortolândia, estimado em R$ 23 bilhões pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico. A cidade abriga a maior planta industrial da EMS, líder nacional na produção de medicamentos, além de empresas como Dow e Galderma da Nestlé. Projetos recentes incluem a construção do Hospital Bela Aliança e a instalação da Clínica Paratodos, fortalecendo a infraestrutura médica local.
O prefeito Zezé Gomes destacou que a conquista é fruto de um planejamento estratégico iniciado em 2005, liderado pelo ex-prefeito Angelo Perugini. “Estruturamos nossa cidade para atrair investimentos e oferecer qualidade de vida à população. Hoje temos 99% de coleta de esgoto e 100% de tratamento, elementos essenciais para novos negócios”, afirmou.
Além da localização estratégica, cortada pelas rodovias Bandeirantes e SP-101 e próxima ao Aeroporto Internacional de Viracopos, Hortolândia se destaca pelos investimentos públicos na saúde. Recentemente, o Hospital Municipal foi ampliado com dez leitos de UTI, sala de imagem equipada com tomógrafo e raio-X computadorizado e uma sala vermelha para emergências.
Outras iniciativas incluem três UPAs em reforma, 17 Unidades Básicas de Saúde (UBSs), um Ambulatório de Especialidades e o Centro de Atendimento à Saúde da Mulher. A nova UBS do Jardim Santa Clara foi inaugurada, e novas sedes para os CAPs serão construídas. Um Centro de Reabilitação e um Centro de Imagem também estão previstos para consolidar a Vila da Saúde.
O ranking da Urban Systems é baseado no Índice de Qualidade Mercadológica (IQM), que avalia fatores como infraestrutura, população e investimentos específicos do setor. Para a área da saúde, considera-se o número de médicos, enfermeiros, leitos privados e aplicação de recursos públicos.
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