A família de Silvério Lúcio Ribeiro, de 38 anos, fez um apelo através do advogado, Kleber Salotti de Almeida, pedindo para que o acusado de ter matado a ex-mulher, a administradora Rosângela Marques dos Santos, e da filha de apenas três anos, Alicia Marques Ribeiro, a golpes de faca, se entregue a polícia. O crime aconteceu na última segunda-feira. A criança foi encontrada morta na cidade de Ubatuba, litoral norte de São Paulo.
De acordo com o advogado da família o último contato feito por Silvério com a família foi logo após o crime, na manhã de segunda-feira, momentos antes de fugir com a criança.
Sobre o lcoal escolhido para a fuga imediato, o advogado relatou que a família não tem nenhum conhecido em Ubatuba. “O que a gente sabe é que ele foi pra Ubatuba várias vezes a passeio, mas não conhece ninguém lá”, relatou o advogado.
“A família quer entender o que aconteceu, porque foi uma coisa tão inesperada, pelo comportamento pacato de Silvério, sempre bem quisto pelos amigos, parentes e vizinhos”, comentou. “Ele nunca apresentou traços de violência, não tem antecedentes criminais, nem passagens policiais e nunca ameaçou a Rosângela. Não tem nenhum registro dela contra o Silvério em qualquer delegacia da Mulher.”, completou.
Segundo o advogado, a família pede para que ele se entregue. “A própria família pede para que ele se apresente, que ele procure o advogado, os familiares”.
A possibilidade de Silvério não ser pai da criança foi descartada tanto pela família quanto pela Polícia Civil. “Não existe possibilidade da criança não ser filha dele, se alguém levantou essa possibilidade é mera especulação”, relatou o advogado.
Sobre a mesma questão, o delegado responsável pelo caso, Elias Kobaiyashi descarta a questão. “A questão da paternidade não foi levantada por nenhum familiar ou testemunhas e não trabalhamos com essa linha”, relatou.
Ainda de acordo com o advogado, a informação sobre um saque feito na conta de Silvério após o crime ainda não foi confirmada. “A família não sabe se houve algum saque na conta dele, a polícia ainda não me passou essa informação. Tem algumas informações desencontradas”, comentou. A Polícia Civil de Hortolândia também afirmou desconhecer a informação.
A reportagem entrou em contato por telefone com a Polícia Civil de Ubatuba, que também relatou desconhecer a informação.
“Por enquanto é esperar que ele se entregue para tentar entender o que aconteceu, pra poder preservar a integridade física dele.”, declarou Almeida. Segundo o advogado, a prisão preventiva já foi decretada.
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