A partir de agora, a Educação Integral já é realidade em 21 das 28 escolas de ensino fundamental de Hortolândia. Nesta segunda-feira (29/04), mais seis novas Emefs (Escolas Municipais de Ensino Fundamental) passaram a ser atendidas, proporcionando a outros 600 estudantes que permanecem o dia todo na escola atividades como dança, música e projetos de estudo e pesquisa, no contra turno das aulas regulares. Com isso, chega a 3.500 o número de alunos inscritos em ações extras, oferecidas em estações de vivência nestas unidades, que promovem a aprendizagem por meio do desenvolvimento da afetividade e sociabilidade. Além disso, graças à parceria com a sociedade civil, surgiram outras 400 vagas, totalizando até o momento 3.900 estudantes municipais beneficiados.
Até 2020, a meta é levar a Educação Integral a 6.000 estudantes da rede municipal. No dia 15 deste mês, coordenadores do programa reuniram-se, no auditório do CFPF (Centro de Formação dos Profissionais em Educação) “Paulo Freire”, no Remanso Campineiro, com seis gestores das novas escolas participantes e 20 agentes educacionais. Na última sexta-feira (26/04), educadores que atuarão na área musical passaram por formação preparatória.
“Esta nova etapa do programa é marcada pela ampliação do número de escolas de ensino fundamental atendidas e pela relação com a sociedade civil. Há também a ampliação das relações, mostrando que a educação integral é um compromisso da cidade e a Prefeitura envolve cada vez mais a sociedade civil e todas as secretarias do governo”, afirma a diretora de Educação Integral, Karin Lucas. Entre as novidades em implantação no programa neste semestre estão, além desta relação mais efetiva com a sociedade civil organizada, a realização de oficinas rotativas nas escolas participantes com artistas e artesãos locais voluntários e o desenvolvimento de projetos de qualidade de viva, alimentação saudável e meio ambiente do programa Viva Mais.
“Nas novas escolas, nosso foco é o atendimento dos alunos de 4º e 5º anos, pois é uma fase de conflitos por causa da adolescência. Por meio das atividades de cada estação de vivência, os alunos se tornam pessoas mais afetivas e sociáveis, além de se desenvolverem no aspecto pedagógico com mais facilidade”, destacou a coordenadora do programa.
“A ampliação no número de escolas beneficiadas pelo programa de Educação Integral representa um avanço significativo em todo o projeto educacional do município, porque, a cada ano, estamos incluindo mais crianças que ficam mais tempo na escola. Então, saímos de um período de cinco horas diárias para uma permanência de nove horas diárias. Mas a nossa maior preocupação é a qualidade dessa permanência das crianças na escola. Por isso que nós mudamos completamente o cardápio escolar, nessa gestão. É um cardápio, além de mais variado e de qualidade melhor, que oferece maior número de refeições. Estamos procurando investir também nos espaços das escolas, para que tenham ambientes mais adequados para a criança, porque ela não pode ter a mesma rotina que teria só no ensino regular. Temos também todo um trabalho com agentes educacionais, que são contratados para desenvolver atividades diferenciadas no contra turno. Esses agentes são pedagogos ou estudantes de Pedagogia, estudantes de Educação Física, dessas áreas afins. Eles fazem todo um trabalho de apoio escolar, atividades esportivas, atividades artísticas, orientações com relação à alimentação. Fazem todo um acompanhamento com as crianças para que elas tenham uma permanência na escola, que seja de muita aprendizagem e, acima de tudo, alegre; que tenha a capacidade de explorar o ambiente, de uma forma saudável também”, afirma a secretária de Educação, Ciência e Tecnologia, Sandra Mara Fagundes Freire.
EDUCAÇÃO INTEGRAL
Criado pelo governo Angelo Perugini, em 2011, o Programa de Educação Integral foi retomado em 2017. A iniciativa oferece a alunos do Ensino Fundamental a oportunidade de participar de atividades culturais, esportivas, artísticas, de lazer e cidadania, no horário oposto ao do ensino regular, desenvolvendo-se em diferentes dimensões. Para isso, a Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia promove nas escolas participantes estações de vivência em quatro áreas: linguagens artísticas; recreação e lazer; protagonismo juvenil; e orientação de estudos.
PIC
A ampliação do Programa de Educação Integral faz parte das ações do PIC (Programa de Incentivo ao Crescimento), que prevê investimentos de cerca R$ 400 milhões para promover o desenvolvimento urbano, ambiental, social e humano para que Hortolândia cresça com planejamento e sustentabilidade nos próximos 30 anos. Por meio do programa, a Prefeitura quer melhorar a prestação dos serviços públicos municipais em todas as áreas, em especial, na saúde, educação, segurança, mobilidade urbana e geração de emprego.
Programa Escola de Educação Integral:
Escolas já participantes
1. EMEB Jd. Interlagos
2. EMEF Viva Mais
3. EMEF Patrícia Maria Capelato Basso
4. EMEF Dayla Cristina Souza de Amorim
5. EMEB Josias da Silva Macedo
6. EMEF Armelinda Espúrio da Silva
7. EMEF Dona Ana Bodini Januário
8. EMEF Jardim Primavera
9. EMEF João Calixto
10. EMEF José Roque de Moura
11. EMEF Nicolas Thiago dos Santos Lofrani
12. EMEF Profª Lilian Cristiane Martins de Araújo
13. EMEF Profª Maria Célia Cabral Amaral
14. EMEF Renato Costa Lima
15. EMEF Villagio Ghiraldelli
Novas escolas
16. EMEF Caio Fernandes Gomes Pereira
17. EMEF Tarsila do Amaral
18. EMEF Taquara Branca Agenor Miranda da Silva
19. EMEF Marleciene Priscila Presta Bonfim
20. EMEF Prof. Cláudio Roberto Marques
21. EMEF Helena Futava Takahashi
Este artigo foi enviado pela Prefeitura de Hortolandia
Para mais notícias, eventos e empregos, siga-nos no Google News (clique aqui) e fique informado
Lei Proibida a reprodução total ou parcial, sem autorização previa do Portal Hortolandia . Lei nº 9610/98