Cuidados com saúde e meio ambiente devem ser reforçados neste período
Como forma de evitar transtornos ocasionados pela baixa umidade do ar, registrada em 15.2%, nesta quinta-feira (11/09), a Prefeitura de Hortolândia, por meio da Defesa Civil, orienta sobre ações preventivas que devem ser adotadas neste período. Com o tempo seco, provocado pela escassez de chuva, o município reforça ações de cuidados com a saúde, economia de energia elétrica e prevenção de incêndios e queimadas.
A Defesa Civil do município orienta a população sobre os cuidados com a saúde, como o aumento do consumo de água e frutas, hábitos que evitam a desidratação. Objetos que acumulam poeira como tapetes, cortinas e bichos de pelúcia devem ser evitados.
Em locais fechados, de atendimento ao público, como consultórios, hospitais, escritórios e escolas, é necessário manter bebedouros, inclusive de emergência (potes e garrafas) em número acima dos já existentes, com boas condições de higiene e qualidade da água, além de manter os ambientes com a máxima ventilação possível.
Segundo o coordenador da Defesa Civil, Iluide Carbonero, é preciso evitar práticas como queima de lixo, fogos ou qualquer tipo de queimada. Além disso, é necessário economizar água e energia elétrica. “O fogo e, consequentemente, a fumaça, são prejudiciais para o meio ambiente e também para a saúde das pessoas. É importante também economizar água em virtude da diminuição nos reservatórios e energia elétrica”, alerta Carbonero.
De acordo com o diretor de assistência da Secretaria de Saúde, Rodrigo Freire, num primeiro momento, surgem pequenos desconfortos, como dores de cabeça e tonturas. “Os olhos, porém, são os primeiros a sentir a influência do ar seco, porque a mucosa ocular é a mais exposta ao ambiente externo. Na falta de umidade, o filme lacrimal, uma leve partícula de água que recobre os olhos, evapora-se muito rápido”, explica Freire.
“A pessoa logo sente coceira e a reação natural é esfregar as pálpebras, o que piora tudo, porque provoca lesões. Sem contar o risco de contaminação por microorganismos levados pelas mãos. Uma das consequências costuma ser a conjuntivite”, ressaltou.
“Sem medidas preventivas, numa espécie de efeito dominó, nariz, boca, garganta e brônquios são afetados. A mucosa nasal fica tão ressecada que pequenos vasos se rompem e sangram. Para piorar, aparecem feridas pequeninas que funcionam como porta de entrada para vírus e bactérias. E os pêlos nasais, cuja função é filtrar as partículas do ar, deixam de cumprir direito esse papel protetor, já que perdem a lubrificação”, analisa Freire.
“Por isso, é necessário ingerir bastante líquido, manter os ambientes arejados e evitar locais com aglomerações. Espalhar panos ou baldes com água em ambientes da casa, principalmente no quarto, ao dormir, ou utilizar umidificadores de ar, além de lavar nariz e olhos com soro fisiológico algumas vezes ao dia”, destacou o médico.
Fonte: Prefeitura de Hortolândia
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