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Coral de libras celebra a inclusão e a diversidade étnico-racial, em escola municipal de Hortolândia

Projeto “Suas Mãos Cantam e me Encantam” é desenvolvido na Emef Dra Zilda Arns Neumann, no Jd. Stella

Um canto em várias linguagens para encantar e sensibilizar sobre inclusão e diversidade étnico-racial. Esta é a proposta do Projeto “Suas Mãos Cantam e me Encantam”, realizado na Emef (Escola Municipal de Ensino Fundamental) Dra. Zilda Arns Neumann, unidade escolar da Prefeitura de Hortolândia, localizada no Jd. Stella.

Cerca de 160 estudantes participaram, na manhã desta quarta-feira (30/11) da apresentação do coral de Libras (Língua Brasileira de Sinais), assistida por 100 pais e familiares. O projeto uniu forças com as atividades sobre a “Consciência Negra”, promovida na escola. Idealizado pela professora do AEE (Atendimento Escolar Especializado), Mayara Aline dos Santos Penga, o projeto foi abraçado pela equipe gestora, mobilizando toda a escola, que hoje abriga 345 crianças, do 1º ao 5º ano.

Inicialmente, apresentaram-se as crianças do 1º ao 3º ano, cantando e interpretando a música “Black”, do canal “As meninas da Libras”. Em seguida, foi a vez dos estudantes do 4º e 5º anos, com a música “Vem Dançar Com a Elis”, da Elis MC.

As crianças curtiram muito a experiência inclusiva. “O projeto pra mim foi bom. A professora Mayara foi uma professora muito boa e os ensaios, muito bons. A gente aprendeu muito rápido, porque foi uma coisa muito boa”, comentou a estudante do 5º B, Lívia Amiara, de 11 anos.

“Eu achei muito legal, gostei muito. Os ensaios foram legais. Ela ensina muito bem”, afirmou Lilian Santos, de 9 anos, aluna do 3° A. “Eu achei bem legal. É bom aprender a usar a mão também. Eu achei ótimo”, complementou a colega de turma Camila Modesto Lima, de 8 anos, do 3° A. 

Para a professora, valeu a pena enfrentar tão grande desafio. “Eu nunca tinha realizado um projeto nessa dimensão de Libras. Tenho experiência de seis anos em ambiente religioso, mas no ambiente escolar nunca tinha realizado nenhum trabalho nesse sentido. Foram vários encontros com os dois ciclos e foi muito gratificante. Eles me encontravam nos outros períodos em que eu estava atendendo outras crianças e queriam saber de novos sinais. O interesse deles não era só no momento que nos encontravam, era em todo o período que eu estava aqui. Essa construção, essa ação de levar para casa e trazer essa experiência foi muito gratificante. Hoje conseguimos trazer os pais e unir a Consciência Negra com o projeto Libras”, ressaltou a professora.

Fonte: Prefeitura

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