De janeiro a novembro de 2017, cerca de 35 crianças foram vítimas de estupro em Hortolândia. Apesar do número parecer pequeno, acredita-se que o número pode chegar ao dobro de vítimas, visto que, na maior parte dos casos, a criança é ameaçada a não denunciar o agressor.
Ainda segundo especialista, na maior parte dos casos não denunciados, 80% são de abusos contra meninos, que temem pelo constrangimento na hora da denúncia. Outro fator importante é que, 90% dos casos de abuso sexual vítima têm como agressor um familiar ou alguém próximo da criança ou da família.
Pesquisas recentes apontam que no Brasil, a cada 11 minutos, acontece um estupro. Os números são do 9º Anuário Brasileiro da Segurança Pública, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Como apenas de 30% a 35% dos casos são registrados, é possível que a relação seja de um estupro a cada minuto.
Consequências do abuso infantil
Consequências a curto prazo do abuso infantil
– Físicas: pesadelos e problemas com o sono, mudanças de hábitos alimentares, perda do controle de esfíncteres.
– Comportamentais: Consumo de drogas e álcool, fugas, condutas suicidas ou de auto-flagelo, hiperatividade, diminuição do rendimento acadêmico.
– Emocionais: medo generalizado, agressividade, culpa e vergonha, isolamento, ansiedade, depressão, baixa auto-estima, rejeição ao próprio corpo (sente-se sujo).
– Sexuais: conhecimento sexual precoce e impróprio para a sua idade, masturbação compulsiva, exibicionismo, problemas de identidade sexual.
– Sociais: déficit em habilidades sociais, retração social, comportamentos antisocicias.
Consequências a longo prazo do abuso sexual infantil
Existem consequências da vivência que permanecem, ou inclusive podem piorar com o tempo, até chegar a configurar patologias definidas. Por exemplo:
– Físicas: dores crônicas gerais, hipocondria ou transtornos psicossomáticos, alterações do sono e pesadelos constantes, problemas gastrointestinais, desordem alimentar.
– Comportamentais: tentativa de suicídio, consumo de drogas e álcool, transtonno de identidade.
– Emocionais: depressão, ansiedade, baixa auto-estima, dificuldade para expressar sentimentos.
– Sexuais: fobias sexuais, disfunções sexuais, falta de satisfação ou incapacidade para o orgasmo, alterações da motivação sexual, maior probabilidade de sofre estupros e de entrar para a prostituição, dificuldade de estabelecer relações sexuais.
– Sociais: problemas de relação interpessoal, isolamento, dificuldades de vínculo afetivo com os filhos. (Fonte: guiainfantil.com).
Por Thiago Alves
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