O Fluminense sagrou-se campeão da Copa Libertadores da América pela primeira vez em sua história. Em uma partida eletrizante realizada no Maracanã no último sábado (4), a equipe carioca, liderada pelo técnico Fernando Diniz, venceu o argentino Boca Juniors por 2 a 1. O gol decisivo do título continental foi marcado por John Kennedy no primeiro tempo da prorrogação. Durante o tempo regulamentar, o jogo terminou empatado em 1 a 1, com o atacante argentino Germán Cano abrindo o placar para o Fluminense e o lateral-direito Advíncula igualando o marcador na segunda etapa.
Após uma espera de 15 anos desde a última vez que o Tricolor disputou uma final da Libertadores, quando perdeu nos pênaltis para a LDU em 2008, a história foi diferente desta vez no Maracanã. Além do título, que rende uma premiação total de quase R$ 95 milhões, o Fluminense assegurou vaga na edição do ano seguinte da Libertadores, participação no Mundial de Clubes deste ano e uma vaga no Super Mundial de Clubes da Fifa em 2025. Com a conquista, o Brasil acumula cinco títulos consecutivos na Libertadores, com as edições anteriores sendo vencidas por Flamengo (2019 e 2022) e Palmeiras (2020 e 2021).
Enquanto o Fluminense dominou a primeira etapa, o Boca Juniors se destacou no segundo tempo, controlando a posse de bola e avançando sua linha de marcação. Houve várias oportunidades para ambos os times, incluindo uma tentativa perigosa de Medina para o Boca e um gol de Advíncula, que empatou o jogo em 1 a 1. Perto do fim do segundo tempo, Merentiel quase virou o placar com um chute de longa distância. No entanto, nos acréscimos, Diogo Barbosa desperdiçou uma chance clara ao chutar para fora, cara a cara com o goleiro Romero.
Na prorrogação, o Fluminense partiu para o ataque, e John Kennedy brilhou ao marcar o gol do título. A jogada começou com Diogo Barbosa lançando a bola para Keno, que cabeceou para Kennedy marcar. Na comemoração, Kennedy recebeu um cartão vermelho por sua celebração efusiva, e Fabra, do Boca Juniors, também foi expulso por agredir Nino, o capitão do Fluminense. O VAR interveio, e Roldán mostrou o cartão vermelho para o lateral-esquerdo argentino.
No segundo tempo da prorrogação, os argentinos pressionaram os brasileiros, mas Fábio, goleiro do Fluminense, que completou sua 100ª partida na Libertadores, fez defesas cruciais, garantindo a vitória. Ele agarrou uma bola perigosa de Taborda de fora da área e viu um chute de Guga acertar a trave. O Fluminense manteve sua defesa sólida até o apito final, assegurando a conquista histórica da Copa Libertadores.
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