Nesta quinta-feira, 18, o Conselho Deliberativo do São Paulo aprovou o Orçamento de 2026. Foram 112 votos aprovando e 107 votos não aprovando. Apenas quatro optaram pela abstenção. A margem pequena evidencia a perda de prestígio e apoio de Julio Casares na presidência do clube.
Além disso, outros 31 conselheiros sequer votaram no pleito que durou das 22h desta quarta-feira, 17, até às 17h desta quinta-feira, 18.
Julio Casares viu votação apertada
Para efeito de comparação, na votação do orçamento de 2025, foram 163 votos a favor e apenas 42 contrários.
Agora, o cenário político do Tricolor é incerto, já que com a perda de apoio e “governabilidade” não se sabe quais serão os próximos passos de Casares. Ele não poderá sair como candiato a presidência no pleito de 2026 e sua eventual indicação, atualmente sendo o mais cotado, Marcio Carlomagno, correria grandes riscos de ser derrotado.
A oposição, no entanto, ainda não definiu como irá agir na eleição. Todavia, a tendência é a centralização em um nome forte para tentar tirar o grupo de Casares do poder.
Valores do orçamento do São Paulo
O Tricolor espera um faturamento de R$ 931 milhões. R$ 121 milhões provenientes do MorumBIS, R$ 80 milhões do clube social e R$ 237 mi de marketing.
O clube está orçando R$ 180 milhões em vendas de jogadores e espera ter um superávit de R$ 37 milhões ao final do ano.
Um dos pontos que chamou a atenção foi a festa junina que está estimada em R$ 3,5 milhões. O futebol de base também passará por aumento nos investimentos, agora com R$ 59 milhões para o departamento.
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