Bap e Leila Pereira, presidentes de Flamengo e Palmeiras, respectivamente, voltaram a dar fortes declarações um contra o outro.
O motivo principal desta vez são os gramados do futebol brasileiro. O Flamengo é um dos principais protestantes em relação aos sintéticos.
O clube carioca protocolou um pedido junto a CBF para que eles fossem proibidos. Além disso, na cerimônia de premiação do Brasileirão, BAP voltou a atacar o gramado sintético do Palmeiras e outros clubes brasileiros.
— Nós temos feito uma campanha conta o gramado de plástico. Ano que vem serão 18 estádios, seis de plástico. Não tem nenhum desses na Europa, na América do Sul. Ficam pegando ideia de países que têm 10 meses por ano de gelo, se não tiver um campo desse não joga futebol. No meu ponto de vista, é uma vergonha que se aceite isso no Brasil. Vamos trabalhar abertamente contra isso, não só padronização, mas campo de plástico não.
Resposta de Leila Pereira, do Palmeiras
A mandatária do Verdão aproveitou o seu espaço na mesma cerimônia para retrucar o flamenguista. Leila declarou que o gramado do Maracanã é ruim e que ele não pertence ao Flamengo.
— Se a atual gestão do Flamengo, comandada pelo presidente Bap, estivesse realmente preocupada com a qualidade dos gramados do Brasil, o campo do Maracanã não seria tão ruim quanto é. Aliás, o Flamengo, no dia em que tiver um estádio próprio, pode instalar nele o tipo de gramado que quiser.
Fim da trégua
A sequência de declarações bélicas coloca fim a uma trégua antes da final da Libertadores. Após isso, com as declarações de BAP, Leila se incomodou e voltou a defender o alviverde. Ela chegou até a não endossar as reclamações de Abel Ferreira em relação à arbitragem no Brasileirão, dizendo que o Palmeiras havia perdido o título por demérito próprio.
A CBF ainda não se posicionou oficialmente sobre o ofício flamenguista.
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